Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




D de diferente

por Rodrigo Moita de Deus, em 03.11.09

A SAD do Benfica entrou ontem em falência técnica. Vêm aí os salários em atraso, os despedimentos colectivos e as assembleias de credores. Perdão, não é uma SA. É uma SAD.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Sem imagem de perfil

De Ega a 04.11.2009 às 14:31

D. Manuel e as leis da Monarquia estavam no mesmo plano.
A República revogou toda a legislação monárquica. O banimento atingiu os 2 ramos, o pedrista e o miguelista.
Ou seja a Républica nada tem a ver nem pode interferir na ordem normativa monárquica, designadamente a sucessória.

Mais um golo na baliza da Académica...
Imagem de perfil

De Réspublica a 04.11.2009 às 15:21

O caro amigo tem a certeza da barbaridade jurídica que está a dizer? Que eu saiba a República alterou pouca legislação monárquica e restauraram a vigência de muita legislação vintista e setembrista, quanto a leis do banimento criaram uma nova para banir o ramo de D. Maria II, mas mantiveram em vigor as restantes (sabe foram essas leis que extinguiram os títulos nobiliárquicos e que ainda hoje estão em vigor).
Sem imagem de perfil

De Ega a 04.11.2009 às 21:21

Caro Rés:
Como sabe, em 1911 havia já uma nova Constituição. Uma nova Lei Fundamental: republicanizava toda a ordem jurídica e cilindrava toda aqueloutra inerente à Monarquia.
Títulos nobiliárquicos e prerrogativas da Família Real incluidos.
É disso que estamos a falar.
O que pode incluir a repristinação de determinadas normas vigentes em períodos mais acesos do Regime anterior.

O que interessa para o caso é que a legislação da Republica não reconhecia a Dinastia nem se pronunciava sobre a ordem sucessória que não admitia.

Nada de confusões: estamos cingidos à questão sucessória, sobre a qual a República dizia: ninguém.

Portanto, o normativo desta matéria é da competencia dos monárquicos e rege-se pelas antigas leis do Reino.

E aqui, meu caro: somos nós. A República só tem de se calar. A escolha foi unânime e resultou na re-união dos 2 ramos desavindos através do casamento do Senhor D. Duarte Nuno com a Senhora D. Mª Francisca.

Há malucos a dizer o contrário? Há. Se me dá um AVC, um destes dias, também eu posso arranjar argumentos para me intitular pretendente à Coroa.
Deus me livre dessa triste manifestação de alienação mental.
Creio não saber ser mais claro.
Aceite a cordialidade deste seu «rival» politico.
Imagem de perfil

De Réspublica a 04.11.2009 às 21:41

O problema é que são as leis e autores do tempo da monarquia que afastam totalmente qualquer membro do ramo miguelista, leu como eu lopes praça que explica muito bem essa questão, não se esqueça que com D. Maria II nasceu uma nova casa reinante, a Sax-Cobe-Gotta-Bragança, que implica sempre que o rei, mesmo que seja o cidãdão Duarte, seja descendente de D. Maria II e do seu marido o rei D. Fernando II, de preferência apenas de D. Fernando II, que não tinah sangue bragança.
Sem imagem de perfil

De Ega a 04.11.2009 às 22:56


Mas foi o próprio D. Manuel - Rei !!!!!!! - que torneou essa questão, caramba!

Amigo Rés: V. faz parte da equipa técnica da Académica, não faz?
Imagem de perfil

De Réspublica a 04.11.2009 às 23:45

Torneou, muito bem é o terno correcto, logo problemas jurídicos de tal relevância não se torneam, são resolvidos por normas positivas, em que se disciplinam questões juridicamente relevantes, logo deve considerar-se que se aplciam as leis vigentes (em matéria sucessória) a 4 de Outubro de 1910, antes da rendição das forças monárquicas em Lisboa, que excluem o cidadão Duarte do trono, apenas admito fechar os olhas à questão se ele abdicar a favor do filho e, mesmo assim, se a única escolha for entre a família dele e a do fadista (com essa conversa o amigo já parece procurador, e daqueles mausinhos que apenas se levantam a pedir justiça).
Sem imagem de perfil

De Ega a 05.11.2009 às 00:03

Mas quem é que está legitimado para considerar o quê? V?
Robespierre o que diria sobre esta matéria, além de humanisticamente apontar a guilhotina?
Ora, ora, ora. É assim que se apanha um republicano como um grilo na toca...
Imagem de perfil

De Réspublica a 05.11.2009 às 14:51

Para sua informação, a legitimidade está no povo, que procederia à eleição dos seus representantes em cortes...
Robespierre inialmente apoiou o rei Luis XVI, defendia a monarquia constitucional, só depois da traição do rei é que apoiou a extinção da monarquia.
Sem imagem de perfil

De Ega a 05.11.2009 às 23:59

Amigo Rés: Assim que puder, conte lá essa história da traição. Não fale, é claro, na putativa intervenção de tropas austriacas. O Terror aconselhava medidas que até visavam a protecção pessoal dos Reis. Faça a cronologia, estabeleça relações causa-efeito. Diga lá.
Imagem de perfil

De Réspublica a 06.11.2009 às 10:02

Luis XVI decidiu auxiliar as forças inimigas da frança, inclusivé tentou fugir, quando estava em segurança e protegido pelo Marques de Lafaitte, comandante da guarda nacional, ao qual também pôs em causa.
Sabe caro Ega, os historiadores não pôem em causa a condenação de Luis XVI, apenas a de Maria Antonieta, no que se refere à punição de depravações sexuais a que foi acusada.
O único inocente em toda a história foi o duque da normandia que pagou pelos crimes dos pais.
Sem imagem de perfil

De Maria da Fonte a 04.11.2009 às 23:36

Sabe que mais, Rés, eu estou-me nas tintas para essas leis que evoca.
Anterior a todo esse nojo, havia, há e haverá sempre a primeira de todas.

Um Estrangeiro nunca poderá ser Rei de Portugal.
Um Traidor, nunca poderá ser Rei de Portugal.

D. Maria II, ERA BRASILEIRA, portanto foi uma usurpadora.
D. Pedro foi um traidor, que traíu Portugal e o Rei, que era então, D. João VI.

O Legítimo herdeiro foi Dom Miguel.

Tudo o que foi legislado depois, foi-o sob usurpação estrangeira!
NÃO TEM VALIDADE!!!

Maria da Fonte
Imagem de perfil

De Réspublica a 04.11.2009 às 23:50

Que bonito, entre um legitimista que pretende que o cidadão Duarte é rei, por ser descendente de D. Pedro IV, via D. Pedro II do Brasil, e uma legitimista que acha que ele deve ser rei porque não é descente desse ramo, onde ficamos, senhoras e senhores da causa monárquica decidam-se, seja como for é o que digo antes de se descutir a restauração da monarquia, tem que se resolver a questão sucessória.
Seja como for o amigo Ega é capaz de explicar aqui à Maria de quem é descendente o cidadão Duarte!
Além disso correligionários e cocidadãos, será que não há nenhum pretendente ue agrade a todos e que cumpra os requisitos legais?
Valha-me S. Ivo, s. Raimundo e Santo Expedito...
Sem imagem de perfil

De Ega a 04.11.2009 às 23:57

Em suma Rés: Constitucionalistas aceitam o Senhor D. Duarte.
Miguelistas também.

E V.insiste em vaguear pela R. da Sofia a pregar no deserto.
Agarre-se às oficiosas, homem!
Sem imagem de perfil

De Ega a 04.11.2009 às 23:59

De contrario, vai chicotada psicológica e V. vê-se fora da Académica.
Que aliás, pelo andar da carruagem, já tem lugar marcado na Liga de Honra...
Veja lá a sua obra.
Imagem de perfil

De Réspublica a 05.11.2009 às 14:46

Quais oficiosas, eu tenho lá tempo para processos que não dão dinheiro? Olhe e não é na Rua da Sofia, é na fernão de magalhães (à frente da porta do TAF), mas não faz mal...
Sem imagem de perfil

De Ega a 05.11.2009 às 15:17

No dia 21 estou em Souselas num magusto. Se tiver tempo bato-lhe à porta. Viva o REI!
Imagem de perfil

De Réspublica a 05.11.2009 às 16:06

Então dê os meus cumprimentos ao João Pardal, e que não desista da luta contra a co-inceneração, excepto se for o sócrates o co-incenerado...
Sem imagem de perfil

De Ega a 05.11.2009 às 20:55

Já vou lá tão pouco, que quase não conheço ninguém da terra. Mas darei, se houver oportunidade, saudações do grande cacique coimbrão.

Comentar post