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já agora

por Rodrigo Moita de Deus, em 10.11.09

O casamento dos homossexuais não é uma questão de defesa dos direitos individuais. Não há direito nenhum que já não esteja previsto. É, por isso, uma medida simbólica. Por causa do simbolismo fico com a ideia que forçar a aprovação da medida é uma espécie de capricho que serve para irritar almas mais sensíveis. Ao nível da birrinha.

Dito isto acrescento que votaria a favor. Votaria a favor se me garantissem que esta medida contribuísse, de alguma forma, para evitar a discriminação de um único ser humano. Mas ninguém me garante. Fico pela tese do capricho.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Acácio, Consehleiro a 10.11.2009 às 18:31

Mas que "discriminação", sr. de Deus?
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De Anónimo a 17.11.2009 às 14:13

não sei porque razão os homossexuais querem casar devem pensar que o casamento é alguma coisa boa
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De Miguel Soares a 10.11.2009 às 18:46

Afinal de quem é a birra? A sua oposição deve-se exclusivamente à perda de uma exclusividade simbólica (sem nenhuma vantagem palpável)... Já o casamento resolve uma série de problemas reais e é muito mais fácil de legislar do que criar uma nova instituição específica para casais gays. A sua birrinha vai a esse ponto, de defender legislação específica para gays e lésbicas! Acorde!
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De Anónimo a 10.11.2009 às 18:58

casamentos homossexuais, casamentos homossexuais, casamentos homossexuais, casamentos homossexuais, casamentos homossexuais, casamentos homossexuais.

Isto está transformado no blog de um só assunto, o dos casamentos homossexuais
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De Jorge Costa a 10.11.2009 às 19:02

É triste que em 2009 na Europa ainda se tenha de discutir um tema como este. Os comentários que tenho lido contra o casamento do mesmo sexo são do mesmo tipo de pessoas que nunca dariam qualquer ponta de igualdade a muitos temas que hoje já nem se discutem. O próprio símbolo usado no "Já agora" é só masculino. Não costumo ver o mesmo grau de ofensa quando se tratam de duas mulheres. O que revela isto? Gays, não...mas lésbias em sites pornográfico até não é mau... Esta mentalidade que tenho visto crescer nos últimos dias é deprimente e revelam o verdadeiro país que temos e seus "líderes de opinião".
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De Réspublica a 10.11.2009 às 20:04

Este tipo de comentário é que é deprimente, defender a redunção do ser humano caracterizada pela pornografia...
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De pedro oliveira a 10.11.2009 às 20:04

«O próprio símbolo usado no "Já agora" é só masculino»

O presidente da ILGA Portugal (Portugal porquê? Serão monárquicos? Julgo que deveriam chamar à coisa ILGA da república portuguesa) o presidente, dizia, é do sexo masculino: Paulo Pamplona Côrte-Real.
Uma das transferências mais «badaladas» das útimas legislativas (ex-equipa: bloco de Esquerda; equipa actual: partido socialista) o antropólogo Miguel Vale de Almeida é de sexo masculino, logo, provavelmente, o símbolo faz sentido...
Sabe qual é o símbolo para a mulher?
Acertou...
Tem uma cruz.
Ora, as cruzes, deveriam ser todas, definitivamente, banidas da vista das pessoas.
Tem dúvidas?
Pergunte à Fernanda Câncio («clique» num «link» ali ao lado que diz: Jugular)
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De Maria da Fonte a 11.11.2009 às 00:26

Mater. Mãe.

A Mãe!
A Cruz e o Círculo! A Imortalidade!
O Símbolo mais Remoto e Perfeito da Humanidade, presente em todas as Antigas Culturas.

Arrasem todas todas as Cruzes, e destruam todas as Mães!

E depois, tentem renascer das cinzas, como a Fénix, se conseguirem. 

Maria da Fonte
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De Réspublica a 10.11.2009 às 20:01

Cheguei do escritório e acabo de ver o espetáculo mais deprimente no Boston Legal, o Danny Crain casou com o Alan Shore, aquilo deve ser influência do Mister Sulu ou então anda tudo muito mal...
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De ai,que me dá uma chose! a 11.11.2009 às 01:08

Eu acho que isto dos acasalamentos entre pessoal do mesmo sexo é um factor de grande e injusta desigualdade sexual:equanto os casais hetero podem,entre si,fazer broche ou minete,os rabetas só podem alinhar no broche e as fufas estão limitadas ao minete.
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De FastPeter a 11.11.2009 às 12:27

Deixem-se merdas... Portugal está no estado que está, e anda gente preocupada com os paneleiros???

Haja santa paciência.

Preocupem-se com as empresas, preocupem-se com os reformados, preocupem-se com os doentes, preocupem-se com o PAÍS, preocupem-se com a corrupção, preocupem-se com a Justiça, porque tenho a certeza que se se preocuparem com isto Eteros e Homos ficaram a ganhar mais do que com estas questões ridiculas...
I
Isto é como aqueles putos cheios de T.P.C. para fazerem e passam as horas todas a jogar Play Station...

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De Miguel Marujo a 11.11.2009 às 12:41

A restauração da monarquia não é uma questão de defesa dos direitos individuais. Não há direito nenhum que já não esteja previsto. É, por isso, uma medida simbólica. Por causa do simbolismo fico com a ideia que forçar a aprovação da medida é uma espécie de capricho que serve para irritar almas mais sensíveis. Ao nível da birrinha.
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De pedro oliveira a 11.11.2009 às 22:30

«Não há direito nenhum que já não esteja previsto»

Engana-se Miguel, o que é grave num jornalista.
A constituição republicana impede a monarquia, constitucionalmente (foi um pleonasmo propositado).
Oiçamos o Senhor Dom Duarte:
«Existem pessoas que ficam muito zangadas quando explico as vantagens da Monarquia, consideram até que é uma ofensa ao regime republicano. Por isso, colocaram na Constituição um artigo que estipula que a forma republicana de Governo não é alterável. É um absurdo, porque o que deveria lá estar é que não é alterável a forma democrática de Governo. Tal é que é importante para o país. Se a Democracia decorre com um Presidente ou um Rei não faz diferença de maior para a sua consolidação. De resto, o referido artigo constitucional é um insulto a metade dos países da União Europeia que têm uma Monarquia.»
http://www.ensino.eu/2002/jan2002/entrevista.html (http://www.ensino.eu/2002/jan2002/entrevista.html)
Nós, gajos e gajas que defendemos a Monarquia não o fazemos na defesa dos nossos direitos individuais, defendemos uma liderança consensual e não uma que resulte do ex-presidente do PS (Soares, Sampaio) ou do PSD (Cavaco Silva).
Nós (eu pelo menos) olhamos o país e sentimos uma nação unida e secular, outros não conseguem ver para além da das querelas partidárias e gostam de se sentir representados pelo presidente duma das claques.
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De Miguel Marujo a 11.11.2009 às 23:00

À ironia, responde o Pedro coarctado dos seus direitos: não está. Pode defender a monarquia, como faz, e pode até propor a revisão da Constituição - teve lá um deputado durante quatro anos e meio, Nuno da Câmara Pereira, monárquico, que podia ter proposto a medida. Não o fez. Mas ao contrário do que escreve o sr. Duarte Pio, eu não fico zangado. Prefiro é ter direito de opção entre antigos presidentes do PS ou do PSD ou do PPM ou da Causa Real ou do que for, que se candidatem à Chefia do Estado - mas sou eu a decidir, eu e os milhões de eleitores que votam, e não deixar isso decidido na cama de Duarte Pio e a sua mulher. Lamento, é disso que se trata - e essa coisa da união secular é areia para os olhos. Porque não poderia ser eu o rei? Julgo-me tão ou mais capaz que Duarte Pio, a quem aliás não reconheço especiais competências. Se ele tivesse sido eleito para a Chefia de Estado, por uma maioria, eu respeitaria, como faço com Cavaco, que nunca mereceu o meu voto.
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De Nuno a 11.11.2009 às 12:57

"Os preconceitos são a razão dos imbecis"

Voltaire
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De Henrique Morais a 11.11.2009 às 17:17

"a realização de 1,2 milhões de abortos, a descida de mais de 725 mil casamentos por ano e um milhão de divórcios. "O aborto e o cancro são as principais causas de morte", assinalou. A cada 27 segundos há um aborto nos 27 e a cada três minutos uma rapariga jovem interrompe uma gravidez, refere o relatório.

http://www.publico.pt/Sociedade/populacao-portuguesa-e-a-que-envelhece-mais-depressa-na-ue_1409358

Pra quando a manifestçao pela familia? Temos muito que aprender com Espanha

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