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Estas interrogações, tão facilmente transponíveis para a actualidade política portuguesa, são atribuídas a Cola di Rienzi, um tribuno da Roma do século XIV que luta contra os poderosos, cuja cupidez e corrupção promovem a intranquilidade pública e reduzem o povo à miséria.

Faz a Revolução mas acabará morto no Capitólio, abandonado por todos, excepto pela sua irmã Irene, que o ampara e lhe é fiel até ao fim.

Morto pela inveja, pela mediocridade, pelos interesses instalados.

O crime de Rienzi?

Lutar pela libertação do Povo, que pretende conduzir a um melhor futuro.

Onde está Rienzi, aqui tão magnificamente celebrado por Wagner?

Quando teremos em Portugal um tribuno que enfrente os poderes do sistema e tenha Portugal como Α e Ω da sua acção política?

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Maria da Fonte a 26.11.2009 às 04:06

Caro Crull

Rienzi, não creio que seja nosso.

Pertencem-nos Tristão e Isolda, O Navio Fantasma, Parcival e Lohengrin.
E quem sabe se o Anel dos Nibelungos, não fala também da nossa História!?

Mas Rienzi, só se for ainda um desconhecido!

Maria da Fonte
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De Velho da floresta a 26.11.2009 às 18:34

"Quando teremos em Portugal um tribuno que enfrente os poderes do sistema e tenha Portugal como Α e Ω da sua acção política?"


Meu caro senhor parece-me que está a sobrestimar e de que forma o modelo de salvador da pátria , em vigor desde 25/04/74, como muito bem sabe não faz parte da versão standard, o ter Portugal como alfa e ómega da sua acção (qualquer que ela seja), assim como também os modelos mais evoluídos (de luxe e coupé , não "contemplam luta contra os poderosos" antes pelo contrário, mais, "cupidez e corrupção" são inclusive, o que faz com que estes modelos se diferenciem da versão standard, (cupidez para o de luxe e corrupção para o coupé , quanto ao modelo "Faz a Revolução" com efeito esteve bastante em voga no biénio 1974/1975, mas não se pode considerar como um clássico apenas como velho e imprestável, visto nunca ter tido realmente uma performance de qualidade. Seja como for em nenhum
desses modelos, sublinho, absolutamente nenhum salvador da pátria existe ou existiu a opção "morto", tal coisa tanto no modo revolução como governação, não esteve não está nem estará prevista.
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De Anónimo a 26.11.2009 às 22:09

Rienzo, pá, Rienzo...
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De hajapachorra a 26.11.2009 às 22:11

Que merda é esta, pá? Espionagem política? O comentário anterior é meu e não tenho medo de ninguém, tirando o sr. Teixeira dos Santos.

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