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José António Saraiva, director do “Sol”, «assumiu ter “recebido dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que, se não publicássemos notícias sobre o Freeport, os nossos problemas se resolveriam”. Em declarações, no domingo passado, ao “Correio da Manhã”, o director explicava que o jornal estava com um problema grave de tesouraria e que, depois da publicação das primeiras notícias sobre o outlet de Alcochete, “uma linha de crédito que tínhamos no BCP foi interrompida”. O responsável pelo processo no jornal no banco privado “era o Armando Vara, e nós tínhamos a noção de que ele estava em contacto com o primeiro-ministro. Portanto, eram ordens directas”, acrescentou José António Saraiva» (citação retirada do Expresso de 28.11.09). Em qualquer país civilizado, estas afirmações desencadeariam um escândalo político. Aqui nada acontece. A podridão impôs-se à vergonha.