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Para muitos o dia de hoje é apenas mais um feriado.
Para outros é também o fim de uma ponte.
Para mim é Dia da Restauração.
É dia de celebrar Portugal.
É dia de recordar os Heróis que, naquela manhã de 1.º de Dezembro de 1640, libertaram Portugal do jugo dos Áustrias.
Não me interessa agora a geopolítica, as razões de conjuntura doméstica ou internacional ou os interesses económicos, sociais ou de outra índole que sempre terão concorrido para aquele feliz desenlace.
Sem sangue não seriam nada.
Por isso me interessa apenas que sou Português.
Filho de Portugal, orgulhoso de uma História quase milenar, feita de conquista, de descoberta, de evangelização, de povoamento e de miscigenação.
Naquela manhã, os Portugueses…, juntos – Nobreza, Clero e Povo – saíram às ruas de Lisboa para gritar Liberdade, Liberdade! Viva El-Rei D. João IV, nosso legítimo Rei!
Antes, D. Luísa de Gusmão, mulher do Duque de Bragança, desafiara o destino assumindo que “vale mais morrer reinando do que viver servindo”.
Grande Mulher!
E nós, Hoje?
Continuaremos a viver a servidão do permanente ultraje da Justiça e do Direito?
Continuaremos viver a servidão da corrupção e do tráfico de interesses que minam os fundamentos do próprio Estado?
Continuaremos a viver a servidão de quimeras megalómanas que hipotecam o nosso futuro colectivo?
Continuaremos a viver de braços cruzados, não sabendo para onde ir ou o que fazer?
Continuaremos, enfim, a desertar do nosso Dever?
Ou saberemos sacrificar o comodismo e acreditar em Portugal como outros o fizeram no Montijo, nas Linhas de Elvas, no Ameixial, em Montes Claros ou em Luanda e Benguela, no Brasil ou em Tânger…
Hoje é Dia da Restauração da Independência Nacional!