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Haja estirpe!

por Rui Crull Tabosa, em 01.12.09

Para muitos o dia de hoje é apenas mais um feriado.

Para outros é também o fim de uma ponte.

Para mim é Dia da Restauração.

É dia de celebrar Portugal.

É dia de recordar os Heróis que, naquela manhã de 1.º de Dezembro de 1640, libertaram Portugal do jugo dos Áustrias.

Não me interessa agora a geopolítica, as razões de conjuntura doméstica ou internacional ou os interesses económicos, sociais ou de outra índole que sempre terão concorrido para aquele feliz desenlace.

Sem sangue não seriam nada.

Por isso me interessa apenas que sou Português.

Filho de Portugal, orgulhoso de uma História quase milenar, feita de conquista, de descoberta, de evangelização, de povoamento e de miscigenação.

Naquela manhã, os Portugueses…, juntos – Nobreza, Clero e Povo – saíram às ruas de Lisboa para gritar Liberdade, Liberdade! Viva El-Rei D. João IV, nosso legítimo Rei!

Antes, D. Luísa de Gusmão, mulher do Duque de Bragança, desafiara o destino assumindo que “vale mais morrer reinando do que viver servindo”.

Grande Mulher!

E nós, Hoje?

Continuaremos a viver a servidão do permanente ultraje da Justiça e do Direito?

Continuaremos viver a servidão da corrupção e do tráfico de interesses que minam os fundamentos do próprio Estado?

Continuaremos a viver a servidão de quimeras megalómanas que hipotecam o nosso futuro colectivo?

Continuaremos a viver de braços cruzados, não sabendo para onde ir ou o que fazer?

Continuaremos, enfim, a desertar do nosso Dever?

Ou saberemos sacrificar o comodismo e acreditar em Portugal como outros o fizeram no Montijo, nas Linhas de Elvas, no Ameixial, em Montes Claros ou em Luanda e Benguela, no Brasil ou em Tânger…

Hoje é Dia da Restauração da Independência Nacional!


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Velho da floresta a 01.12.2009 às 00:38

Partilho com veemência desses sentimentos como patriota que sou, o nacionalismo foi o nobre sentimento que produziu tantas e tão gradas figuras da nossa longa e gloriosa história. Porém que margem temos hoje em dia para uma verdadeira independência nacional, condicionados que estamos pelas amarras politicas e financeiras da comunidade europeia e do euro. Necessitamos realmente que surja ou um novo mestre de Avis ou bravos conjurados para inverter a situação, que tal seja breve pois o futuro é sombrio para a subsistência de uma verdadeira soberania.
Seja como for para mim hoje e sempre viva o dia 1º de Dezembro, viva Portugal.
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De Jaime a 01.12.2009 às 01:35

Naquela manhã, os Portugueses…, juntos – Nobreza, Clero e Povo – saíram às ruas de Lisboa
Nobreza e Povo? Juntos? Nas Ruas? A dar vivas ao Rei?
Os nobres não se prestavam a tal coisa!
Os nobres - a maioria - estavam subornados pelos Filipes.
O povo tinha fome e ignorava a guerra que só acontecia nas fronteiras.
O Clero imiscuia-se, mas não saía à rua para festejar coisa nenhuma!

Deixem-se de palermices! Por isso é que ainda há monárquicos! Porque a História passa-lhes ao lado...
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De Rui Crull Tabosa a 01.12.2009 às 01:44

Aprenda um pouco de História antes de escrever disparates.
Nobres pelos Filipes? Claro que os houve, como traidores sempre haverá!
E sim, podia dizer que escreve como um republicano, mas estaria então a ser injusto com muitos Republicanos que são Patriotas como o Jaime não parece ser.
Aprenda a gostar um pouco mais de Portugal, que não lhe fazia nenhum mal...
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De Ega a 01.12.2009 às 17:38

Sr. Jaime:
Desculpe lá a «palermice» da minha pergunta de monárquico, mas não posso deixar de fazer.
Li todos os demais comentários, concordei com muitos, discordei de outros, nenhum me merece qualquer reparo especial, à excepção do seu.
Isto porque, categóricamente, pôs a nobreza do lado dos espanhois e o povo do lado da nossa Independência.
Asim desta forma maniqueista e própria de uma dialectica que o tempo se encarregou - creio eu - de deitar por terra.
A questão (finalmente) é se nunca ouviu falar nos 40 CONJURADOS: QUEM ERAM, O QUE FIZERAM, ONDE SE REUNIAM, O QUE PRETENDIAM?
Já agora, quem lançou o Miguel Vasconcelos pela janela abaixo...
Dir-me-à, talvez, que são tudo personagens de ficção, mitos criados e espalhados pela História «oficial do fascismo»... Eu já me habituei a ouvir de tudo, principalmente quando se trata de radicalismos politicos.
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De editor69 a 02.12.2009 às 21:44

E eles a darem-lhe...
nobres e povo...povo e nobres...
a história É...
40 aristocratas...nobres sim...fizeram a restauração...imediatamente aceite sim pelo POVO de Lisboa...SIM!
Foda-se que é gente estúpida...eu ser monárquico sou nobre?
Passa-me ao lado a história?
Olhe vámazé!
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De K2ou3 a 01.12.2009 às 06:31

Meu caro rui, apesar de não concordar contigo em pleno, ou se preferire, na integra(palavra cara c'mo caraças),
Vamos ao que interessa:
Como etão nossas primas Pretória e Èlitas, recomenda-se a saude dela???.
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De transmontana a 01.12.2009 às 09:26


É preciso lembrar a História, é preciso lembrar os heróis que nela participaram com valentia, e ainda que a maior parte dos portugueses nem saiba porque é feriado (é por isso que Portugal anda como anda), eu digo também
VIVA  PORTUGAL!!!!
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De Autêntico a 01.12.2009 às 10:01

Lembrar também que o 1º. de Dezembro é o dia da Mocidade Portuguesa. Tenhamos orgulho, Graduados e Filiados.
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De Lá vamos cantando e rindo a 01.12.2009 às 16:13

Eu estive quase a ser Chefe de Esquina mas depois aconteceu aquela coisa do 25 de Abril... que pena!
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De Anónimo a 01.12.2009 às 22:16

Mas pode tentar novamente ser chefe de esquina, não tenha problema, só tem que encontrar uma delas desocupada, de preferência no Intendente ou no Cais do Sodré. Mais o 25 de Abril não iria de maneira nenhuma impedir essa sua escolha profissional, visto essa profissão até ter florescido, não entendo porque desistiu na altura.
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De Lá vamos cantando e rindo a 02.12.2009 às 16:25

O problema é arranjar uma esquina desponível e eu também não lhe quero fazer concorrência. Também ouvi dizer que a corporação de que você faz parte é do tipo mafioso e eu, com gente desse tipo, não quero nada.
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De NFM a 01.12.2009 às 10:25


Portugal já não existe! Não enquanto nação independente!
Cimeiras de Lisboas, Ladies Ashtons, Vans Rompuys e quejandos são os sinais evidentes disso mesmo...
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De a_ a 01.12.2009 às 10:44

Oh meus amigos... mas que panca é essa pela monarquia? Pelo que leio rei era rico, e o povo era mais pobre do que pobre (tudo igual), com o extra de ter de fazer vassalagem aos ricos e ao rei... Fazem assim; nas próximas eleições presidenciais votam todos no Camara Pereira, ou convencem o Duarte Pio a candidatar-se também... Espera lá, há dois "reis"? Haverá mais?! Só me falta dizerem que um outro também não serve... Querem escolher o rei?! Espera lá, isso não se chama... DEMOCRACIA? O que vocês precisam é de uma dose de "ideologia"! Vá... ide-vos lá lavar pratos... Esta treta já me faz ler os contos cristãos... É verdade, há mais essa, SÓ ME FALTAVA TER UM PAÍS QUE FIZESSE VASSALAGEM AO CLERO!
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De editor69 a 02.12.2009 às 21:47

Foda-se que vai praqui uma estupidez concentrada na mesma pessoa que é caso pra estudo clinico...dasssee!
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De Anónimo a 01.12.2009 às 11:11


Continuamos a viver uma democracia representativa e representada da treta com 2 milhões de pobres famintos ávidos de tudo e um estado que não faz o que deve e que não assegura o bem estar, a segurança a justiça, a saúde e a educação.
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De Anónimo a 01.12.2009 às 11:24

de facto, Portugal é uma virtualidade, não resta nada senão umas imagens e uns videos  nos portefólios da União Europeia e nos Centros Culturais de Belém e Torre do Tombo...
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De Pedro Delgado Alves a 01.12.2009 às 13:29

Caro Rui,
Como é que compatibiliza esta secção:
"Sem sangue não seriam nada."

Com esta exaltação de uma nobre espanhola da casa de Medina-Sidonia?
"Antes, D. Luísa de Gusmão, mulher do Duque de Bragança, desafiara o destino assumindo que “vale mais morrer reinando do que viver servindo”.

Se calhar o sangue não interessa assim tanto...
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De Rui Crull Tabosa a 01.12.2009 às 13:35

Caro Pedro,
Sangue derramado pela Independência, é ao que eu me refiro.
Bem sei que D. Luísade Gusmão tinha sangue espanhol, mas, pelo exemplo - e até a julgar por alguns outros comentadores - foi mais Portuguesa do que muitos de oriundos...
SAudações
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De M.E.L. a 02.12.2009 às 04:57

Dona Luisa de Gusmão, era uma Medina-Sidónio, como tal de Ascendência Portuguesa.
O Sangue, era o mesmo sim!

M.E.L.

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