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Onze parágrafos

por Vasco Campilho, em 11.12.09

O Pedro Lomba perdeu onze parágrafos do seu tempo a explicar-me que Pedro Passos Coelho é culpado, não do que diz, mas do que os jornalistas escrevem sobre o que disse. Cúmplice da circulação de soundbytes é o nome técnico da novel infâmia. Podia ter sido mais sucinto, mas valeu a pena: é toda uma plêiade de novas perspectivas que se abre para a análise política. Pelo meio, Pedro Lomba ainda me fez o favor de me esclarecer uma dúvida: contrariamente ao que cheguei a supor, google não lhe falta. Verdadeiramente este "apressado aspirante a político" não merecia tanta consideração.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Eduardo F a 12.12.2009 às 00:23

Mas desde quando é que Passos Coelho diz alguma coisa de relevante e inovador? Qual é a diferença, substantiva, do seu discurso face ao de Ferreira Leite actualmente? Passos Coelho, quando fala, quem é que de facto interpreta? As palavras que usa são as de Ângelo Correia e de Nogueira Leite  mas a sintaxe (que dá espessura, ou falta dela, ao discurso) não obedece a qualquer gramática conhecida.

A interrogação quanto a PPC não se forma a partir de quem o ataca politicamente. Forma-se sim em função dos que o apoiam e, sobretudo, dos que não falam directamente dele mas que se servem do que diz para manter a Situação. Por que razão os socratinos gostarão tanto de PPC? Esta, sim, é a pergunta!

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