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No quiosque junto à estação, pendurada como panfleto, está mais uma revista feminina, daquelas de moda em que só se percebe que o é porque está uma gaja escanzelada e com ar de que foi apanhada num vagalhão na capa.
Digo que só se percebe pela gaja porque se lermos os vários títulos e os 4 gajos que estavam na fila leram estarrecidos, as ditas revistas são uma mistura entre avisos/ameaças/consultório sexual/chantagem absolutamente irreais. A coisa anda à volta do mesmo: um festival de exemplos, técnicas, exigências e imposições ao macho português absolutamente loucas e impossíveis em que um gajo tem de parecer um modelo saído de um anúncio da Boss, um atleta sexual de alta competição, galã, romântico, original, bem-humorado, inteligente e rico, riquíssimo. Tudo isto com umas doidas a testemunhar que existem gajos destes no mundo e até estiveram com eles no fim-de-semana passado, numa ilha no Índico, em louca “cambalhota” em cima de um coqueiro e durante 11 horas com um ligeiro intervalo para ele ir buscar flores para lhe oferecer.