Caro Rui...
Eu disse que a nau virada a Ocidente lhe iria provocar problemas... esqueci-me de dizer que Grande Oriente, é onde todos os grandes e aparentes opostos estão de acordo!
Aposto que lhe disseram que estava a fazer uma "guerra pessoal" (este termo exacto, é o clássico), e isso não era bom... usar o blog para querelas pessoais... bla, bla!
O problema não é esse...
Anda a você a falar de História, e depois deixa que se vejam coisas!
É preciso dispersar, criar um outro foco de atenção....
Ou, desde quando a Monarquia tem a ver com História?
No conceito Braganza... nada!
No conceito Coimbra-Aveiro... tudo!
... e por isso foi extinto, daquela forma bárbara, conforme já foi dito por aqui:
1578 - Ao lado de D. Sebastião morrem:
- Duque de Aveiro
- Távoras
quem lucra muito e adoece convenientemente:
- Duque de Bragança
(esperam por ele, mas mesmo assim não vai)
1758 - Processo "Távoras do Marquês" quem é massacrado:
- Duque de Aveiro
- Távoras
quem lucra:
- Duque de Bragança e Rei - José I
- Sebastião passa a Conde de Oeiras e depois a Marquês
Estas coisas já aconteceram antes, de muitas e diferentes formas... e voltam a acontecer!
Há uma peça inglesa:
The Battle of Alcazar in Barbarie
sobre
D. Sebastião, Duque de Aveiro, e Távoras
(aparece também o Conde de Barcelos - filho do Bragança,
tinha 10 anos, e foi levado por D. Sebastião...)
Essa peça é o primeiro teatro inglês... e todos se perguntam
porque ninguém fala dela - é anónima - atribuída a G. Peele.
A primeira companhia que apresentou a peça chamava-se
Mulei Molucco
o tal rei moiro que não é moiro, é Moluco, das Molucas, das ilhas Filipinas, de Filipe II - que estavam no nosso meridiano!
Ou, quem é que ganhou a guerra e depois foi Filipe I, Rei de Portugal?...
Há um grande lado oriental, que aparece de todos os lados, e silencia habilmente o lado Ocidental.
Faça o que bem entender... como diria o outro
Honi soit qui mal y pense!