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Os leitores do Diário de Notícias perderam hoje os textos de João Miguel Tavares. O ideal seria substitui-lo por alguém que não acuse sem fundamento e, já agora, que não prejudique “aqueles para quem trabalha”.
Confesso que ao ver este senhor, no outro dia, num vídeo da Sábado, o achei extraordinariamente parecido com um fundamentalista islâmico do Hezbollah. Era um tipo, do qual já não recordo o nome, que me entrava todas as noites em casa, pela televisão, naquela altura da guerra entre Israel e o Líbano. Era um fulano importante no fundamentalismo lá do sítio. Como infelizmente sou surdo (coisas da idade) e tinha o auricular desligado, temi que estivesse a gabar-se de alguma acção terrorista ou coisa ainda pior. Nunca fiando… Afinal, a muito custo, lá entendi que era uma palhaçada sobre o tremor de terra.(!)
Agora vejo este título e fico passado. O fulano anda mesmo a gozar com o pagode! Eu sou um chico artilheiro e muitas vezes somos acusados, nós os militares, de sermos estúpidos e ignorantes. Mas há muito tempo que li “Et nunc manet in te”, do André Gide, e sei que não só a homossexualidade não é doença, como, por não ser doença, não tem cura. Ou acha o senhor fundamentalista que se pode curar a não-doença? É também por não ser doença que não se pode curar a estupidez! E uma grande estupidez, perdoem-me voltar a falar na megera, é insistir neste tipo de títulos, pescados e descontextualizados, neste caso de uma qualquer nota da Ordem dos Médicos.
Bem, boa noite. Vou-me recolher que hoje tenho andado mesmo atacadinho do reumático. E, por Deus, trate o senhor Moita do seu visual. É que assim ainda corre o risco de ser tomado por algum terrorista da próxima vez que entrar num avião.