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E uma namorada polícia, não se arranja?

por Henrique Burnay, em 05.03.07
Depois da excelente troca de posts aqui abaixo, resta-me desejar que algum dos 31s tenha uma namorada polícia. Não há nisto fetiche. Trata-se apenas de achar extraordinário que o governo vá nomear um super-polícia na dependência do Primeiro Ministro e ninguém mais julgue isto extraordinariamente anormal. 
Cartões de identificação únicos, concentração de polícias, um Ministro da Administração Interna que manda no colega da Justiça (e que vai escolher quem vai mandar no director da PJ, em quem o MP gostava de mandar). Serei eu que sou fanático da liberdade (daquela liberdade individual, da liberdade dos que não gostam do Estado a vasculhar o tempo todo na vida das pessoas) ou há aqui mesmo uma tendência e uma lógica?

O país é manso.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De António Pais a 05.03.2007 às 12:08

Concordo com o post e com o seu comentário, excepto na vontade de ir daqui para fora, embora o compreenda muito bem. Devemos ficar e resistir, lutar por um país diferente.
O Eng.º Sócrates formou-se numa universidade "Exemplar", é bom não esquecermos.
Um Estado onde as pessoas se sintam em segurança, Sim. Um Estado securitário, Não! E, Henrique Burnay, Vítor Cunha e todos os que lerem este comentário, sem qualquer espécie de ironia eu digo: The Big Brother is Watching you.
Não tenho inclinação para teorias de conspiração, só estou a constatar factos: Cruzamento de dados, Cartão Único (CU) ou Cartão do Cidadão (CC), qualquer contrato comercial (seguros, banca, canais por cabo, internet, etc...) não se fazem sem a obrigação de dar o nosso número de contribuinte (O nosso código de barras) e se o número não estiver correcto, o programa rejeita-o e informa no momento o utilizador (o funcionário do banco, por exemplo) do pc que está em rede. No momento!
Ao contrário do que diz mais acima Diogo Belford Henriques, este governo não é e esquerda e não sei se é de direita (haverá uma terceira via?). É um governo, na "melhor" tradição portuguesa, paternalista convencido que os seus filhos, na melhor das hipóteses, sofrem de trissomia 21 e que deve ser o "pai" a tratar de tudo.
Aqui ou noutro lugar, a Liberdade Individual alguma vez existiu?

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