por Rodrigo Moita de Deus, em 08.03.07
Tenho reparado nisto.
Daniel Oliveira está diferente. Controlou-se na campanha do aborto, diz mal de Chavez e Fidel, fala sobre “os democratas” e agora até responde ao João Miranda. Ao mesmo tempo, recusa-se a fazer o papel de activista género manifestante de Copenhaga que lhe valeu tanta atenção. Está equilibrado, ponderado e “politicamente correcto”.
Suspeito que tenha iniciado a sua longa caminhada para uma social-democracia de esquerda. Mais tolerante, mais plural e, em consequência, mais apta ao “exercício do poder”. É pena. Será mais um.