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"A aprovação do PEC, depende do conteúdo" dizia o PSD a 8 de Março; "O PEC é «Programa de Estabilidade e Estagnação»", dizia Ferreira Leite a 13 do mesmo mês. "Com este PEC teremos mais uma oportunidade perdida nesta década" comentava Alexandre Relvas. Paulo Mota Pinto "defende o voto contra ao PEC" ainda ontem aos microfones da RR.
O que se passou entre ontem e hoje?
Então o que levou o PSD a mudar a sua posição nestas duas ultimas semanas?
Uma simples alteração de um paragrafo, no projecto de resolução e não no documento do PEC em si. No referido projecto, o PS aceita ser mais comedido no elogio fúnebre ao investimento publico. Nada mudou no conteúdo e quase nada mudou na forma. Será como se a alteração de um paragrafo no prefacio de um livro, tivesse consequências na sua leitura.
É de facto, um partido que esta a saldo. É fácil comprar e convencer. Esta alteração microscópica, foi suficiente para que o maior partido da oposição mudasse o seu sentido de voto. Custa-lhe ficar fora do sistema, do "establishement", do politicamente correcto, mesmo quando este está corrompido, pervertido e profundamente errado.