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De novo uma disputa política, de novo a tentativa de sobrevivência do carácter, desprotegido em plena carreira de tiro da virtude e da generalização. Sou um carreirista à procura de emprego, desprovido de valores, um radical sem escrúpulos, agressivo, "predador", "niilista", hipócrita, cobarde, golpista, usurpador, mentiroso, arrivista, populista, demagogo. Nada a que não esteja já habituado. A novidade é que, desta vez, os insultos vêm de dentro de casa. Como querem evitar que se faça uma coisa nova, se não desejam deixar pedra sobre pedra?
P.S.: O 31 da Armada é um espaço maravilhoso de pluralismo, como não há mais nenhum na blogosfera. Aqui subsistem ideias políticas bastante distintas e, mais do que isso, simpatias e sensibilidades pessoais perante elementos externos ao blog tremendamente diversas (que deixarão muito boa gente confusa quanto à origem obscura do nosso financiamento). Tudo é gerido com humor e amizade, receita ideal para evitar problemas do tipo dos que existiram noutros blogs (enfim, não é receita - nós somos, de facto e não artificialmente, muito amigos).
No entanto, nada impede que cada um se imponha os seus próprios limites. E eu, perante o tratamento que aqui tem sido dado a um dos meus melhores amigos - na sequência do que foi, seguramente (tendo em conta as pessoas em causa, que prezo consideravelmente), um mal-entendido empolado no calor do debate -, suspendo a minha participação no 31 pelo tempo que entender necessário. Tenho uma visão lata (muito RAPiana) do que deve e pode ser o humor. Admito que se possam desvirtuar situações, personalidades, instituições, relações e todo o tipo de realidades com a finalidade (expressa ou tacitamente declarada) de fazer rir. Mas há galhofas a que prefiro não assistir.
Até breve.