Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Com o devido respeito por João G., e por outros representantes menos cavalheirescos da esquerda nacional (a quem, em particular, dedico o título em epígrafe), a defesa do Estado de Israel não tem nada de anti-islâmico. Tem apenas com a defesa, em geral, da liberdade, democracia e respeito pela vida humana - conceitos de facto inexistentes em vários países do mundo, mas em 100% dos países islâmicos. Em Israel há liberdade, democracia e respeito pela vida humana. Aprendi, mesmo antes do 25 de Abril, que liberdade, democracia e respeito pela vida humana não se trocam por nenhum outro valor ou "causa".
A questão da Faixa de Gaza é ainda mais fácil de explicar, com estes números:
Nº de civis mortos em Israel por atentados bombistas (portanto, sem contar com rockets, buldozzers e naifas) por "activistas islâmicos" desde 1993: 785.
Nº de civis israelitas mortos por "activistas islâmicos" desde 2007 (ano do início do bloqueio israelo-egípcio à Faixa de Gaza): 3.
Dito isto, ponham-se lá aos gritos no Parlamento a pedir condenações do Estado de Israel, vós, senhores deputados e outros "activistas" de esquerda que nunca pronunciaram uma sílaba ou escreveram uma palavra em memória dos milhares de civis israelitas assassinados por inocentes "activistas" da mártir Faixa de Gaza.
PS - E por que não aproveitar a mesma sessão parlamentar - ainda vão a tempo! - propondo também um voto de pesar pelo almirante Rosa Coutinho, esse outro "activista" de causas revolucionárias e grande amigo de grupos terroristas?