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A pergunta

por Henrique Burnay, em 07.06.10

De cada vez que se tem uma discussão sobre Israel convém, antes de prosseguir, fazer uma pergunta: Israel tem direito a existir, ou (ou nosso interlocutor) acha que Israel não devia estar ali? Normalmente, com esta pergunta-se poupa-se imenso. É que a maioria dos que se entusiasmam a acusar Israel de ser um Estado terrorista, que compreendem o “desespero” dos terroristas suicidas, e por aí fora, normalmente confessam que, se dependesse deles, Israel não existia. Ora, é exactamente isso que está constantemente em causa. É por isso que com gente assim não vale a pena a discussão.

 

No Metro de hoje


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Carlos Vidal a 07.06.2010 às 15:27

Muito bem visto, ó betinho.
Nem mais.
Israel não tem claramente o direito a existir naquele lugar. A História já o provou suficiente e claramente.
Alista-te numa brigada de defesa, leva a Lili Caneças, ó beto, e prova o contrário.
CVidal
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De Afonso Azevedo Neves a 07.06.2010 às 16:33

Iá chunga Vidal e que tal se deres tb corda aos calcantes e dares uma de pacifista da naifa man? É só desatarrachares o "palites" da dentadura por'có que não falta por aí é muita léria pá.
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De Carlos Vidal a 07.06.2010 às 16:48

sr. Neves,
Não percebi nada do que escreveu.
Que horror.
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De Luís Serpa a 09.06.2010 às 13:32

Eu compreendo bem a pergunta do Carlos Vidal. Cada vez que o leio tenho vontade de o ver desaparecer. Acontece que só muito raramente o leio; enquanto ele, coitado, lê notícias sobre Israel todos os dias.
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De Carlos Novais a 08.06.2010 às 09:48

A pergunta pode ser assim feita:


Pode um dado povo étnico-religioso emigrar para uma dada zona do mundo e declarar-se um Estado?


Existem muitos locais na Europa com muita população muçulmana. Querem arriscar uma resposta?
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De David Silva a 11.06.2010 às 11:25

Não é já o caso do Kosovo?
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De Carlos Novais a 11.06.2010 às 11:51

Na Europa, dadas as deslocações umas forçadas outras induzidas ou inevitáveis, existem muitos problemas semelhantes. Ver a Ucrânia com parte da população Russa e da Igreja Ortodoxa Russa e outro Ucraniana (e da Igreja Ortodoxa Ucraniana), já não para falar de uma parte a leste ter população de origem  polaca, e da Crimeia . A história ainda não acabou. Nunca acaba.
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De Elisiário Figueiredo a 08.06.2010 às 14:34

Tem direito a existir, não tem é direito a ocupar território palestiniano subjugando o povo as maiores atrocidades .

O território Palestiniano está reduzido a menos do que uma centésima parte daquilo que era em 1946.

Aquilo que Israel faz é uma afronta aos direitos mais elementares de convivência.
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De David Kellen a 08.06.2010 às 16:08

Muita indignacao e pouco conhecimento historico abundam nestas caixas de comentarios.

Em primeiro lugar, sempre existiu uma comunidade judaica (minoritaria) no medio oriente, cuja populacao aumentou de forma consistente nos ultimos seculos, mesmo antes da segunda guerra mundial.

Em 1947, as Nacoes Unidas definiram um plano para que a designada "zona da Palestina" fosse dividida em dois Estados independentes. Jerusalem seria uma cidade independente, administrada pelas proprias Nacoes Unidas.

A comunidade Judaica aceitou a proposta, porem a comunidade muculmana, juntamente com os paises vizinhos (leia-se Egipto, Siria, Iraque, Libano, Arabia Saudita, e Jordania), rejeitaram o plano, iniciando uma ofensiva militar conjunta, no que veio a ser a guerra Israelo-Arabe de 1948.

Muitas das zonas ocupadas actualmente resultam ainda de territorios conquistados durante esta guerra. Desta situacao podemos pensar que territorios conquistados num contexto de guerra declarada, especialmente quando essa guerra foi iniciada pelos "perdedores", possuem alguma legitimidade. Caso discordemos disto, temos de repensar todos os territorios conquistados e reconquistados pelos diferentes paises ocidentais, e que definem as suas fronteiras terrestres actuais.
Obviamente que podemos pensar que esse estado de coisas e humanamente insustentavel e que a devolucao de territorios tem de ocorrer. Muito bem, tambem concordo com isso. Porem qualquer pessoa minimamente inteligente e  razoavel tem de admitir que tal situacao so sera possivel caso haja uma cessacao das hostilidades para com Israel. Ate la, a ocupacao estes territorios continua a ser perfeitamente justificavel, do ponto de vista militar e de  seguranca interna.  Para a situacao mudar e preciso que esta justificacao deixe de fazer sentido. E todos nos sabemos que ainda faz, porque a actividade contra Israel continua bastante activa.

O Estado Palestiniano so sera viavel quando o ocidente deixar de ser permissivo, apoiante, e conivente com os movimentos terroristas que actuam na Palestina, e acima de tudo abusam do nome da Palestina para criar violencia contra o povo Judeu.

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