De António Carlos a 09.06.2010 às 15:55
Segundo a notícia:
"A EB1 de Várzea de Abrunhais tem actualmente 23 alunos (quatro do 1º ano, cinco do 2º ano, cinco do 3º ano e nove do 4º). "
Para além do título bombástico (do post e da notícia) o que pensa CNL sobre o encerramento de uma escola com estas características?
De António Carlos a 10.06.2010 às 00:39
"É a aldeia que deve caminhar para a cidade, como o rio corre para o mar."
Continuando a análise repare que no final deste ano os 9 alunos do 4º ano saem da escola. Com o declínio da natalidade patente no decréscimo verificado nos nºs actuais da 1ª, 2ª e 3ª classe diria que entrariam, no máximo, 4 alunos (nº igual aos actuais do 1º ano). Ficariam portanto 18. E nos anos seguintes, a verificar-se esta tendência?
Se apostasse neste momento na modernização desta escola para lá colocar os alunos da "cidade" e daqui a 3 anos não houvesse alunos da própria aldeia o que diria quanto à capacidade de planeamento do Ministério da Educação e do desperdício de recursos? E os alunos de outras aldeias que eventualmente também irão para a "cidade", também fazem os 7 km extra, ou distribuem-se os alunos da "cidade" pelas outras escolas das aldeias?
Defende mesmo uma engenharia social que contraria a natural concentração das populações em vilas e cidades em detrimento das aldeias? Ou será que a distribuição de infra-estruturas por aldeias remotas não foi, afinal, um grande desperdício de recursos que alguns, teimosamente, tentam manter contrariando o movimento natural de concentração das populações?
Peço desculpa mas acho que esta sua posição um bocado demagógica.