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Sobre o tal Renato e do tal Renato

por Jacinto Bettencourt, em 09.06.10

tenho lido muita coisa, pelo que compreendo e louvo a bonomia empregue por vários membros deste e de outros blogues nas respostas dadas às infantilidades da criatura. É certo que não aprecio gente que opta por viver entre o ódio e o preconceito pueril, que revela perturbadoras dificuldades emocionais no relacionamento com os outros (sobretudo, com todos os que dele discordam), e/ou que, não tendo qualquer espécie de compostura, tudo faz para provocar uma cena. Por estes motivos, mas também porque acredito, piamente, que a decência nos proíbe de  bater em alguém que se expõe ao ridículo e se encontra numa posição terrivelmente confrangedora, não tomarei posição sobre o que o Renato escreve e aquilo que sobre o Renato se escreve.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De João Costa a 09.06.2010 às 17:25

É impressão minha, ou andam a perder demasiado tempo com um alucinado? 
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De Alexandre Kulcinskaia a 09.06.2010 às 17:27

Atitude louvavel e mais que sensata.
______________________________
http://kulcinskaia.blogs.sapo.pt/
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De Nuno Ramos de Almeida a 09.06.2010 às 18:40

Caro Jacinto Bettencourt,
Para quem está de fora e lê o 31 da Armada, este tem tanto  de 'preconceito pueril e ódio', como os que imputa ao Renato. Todos escrevemos com preconceitos, a questão é se, para além deles, há uma opinião para exibir e eventualmente discutir. No seu caso, temos apenas uma pose demasiado satisfeita consigo mesmo. Finalmente, em termos de decência, o seu post não é indecente nem o contrário: É apenas vazio. O que lhe sobra em sobranceria, falta-lhe em conteúdo.
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De Jacinto Bettencourt a 09.06.2010 às 18:59

Caro Nuno Ramos de Almeida,

deixe-me que lhe diga que o facto de ter comentado o meu post sugere que o mesmo não é assim tão vazio, sobretudo se aquilo que se escreve chama a atenção para o que não se lê (o chamado dito no dizer). Estou certo, aliás, que não anda por aí a comentar posts que considera vazios, e com isso me contento visto que tenho muito gosto em ver um post meu "glosado" pelo Nuno Ramos de Almeida.

Dito isto, parece-me que não há nada para concordar ou discordar. Eu discordo de practicamente tudo o que se escreve no 5 Dias, mas gosto muito de os ler e encontro nos posts que por lá leio ideias que exigem uma tomada de posição e um esforço dos diabos a quem as queira contradizer. Já o Renato, e o que o Renato escreve, desculpe-me a frontalidade, sai deste registo. O Renato apresenta-se, naquilo que escreve, com uma criatura socialmente amargurada e supérfula, dominada por ódios e que tenta, sem sucesso, conciliar pequenos preconceitos numa síntese maior, para a qual não tem, aparentemente, categoria intelecutal. Quando um blogger se coloca, como o Renato o faz agora, numa posição tão fútil quanto agressiva, é o Renato e o ridículo que o acompanha que se tornam assunto.

É triste, bem sei. E cruel. Foi mais ao menos sobre isto que tentei (mal, ao que vejo) escrever.
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De Nuno Ramos de Almeida a 10.06.2010 às 01:22

Caro Jacinto Bettencourt,
Vê-se que você é um excelente advogado, com a sua resposta inteligente e simpática consegue desarmar a minha vontade de me indignar. Deixe-me, no entanto, contrariar a sua opinião. Acho que na maioria das vezes, quando postamos, resumimos os argumentos aos mais simples possíveis e funcionamos com estereótipos. Aqui como no 5 dias. Tirando essa camada de demagogia é possível encontrar na maioria dos posts de pessoas inteligentes algo para debater. Penso que poderiam ter tido esse debate se tivessem voltados para isso. Melhores postas virão.
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De Jacinto Bettencourt a 10.06.2010 às 16:15

Caro Nuno Ramos de Almeida,
Acho que tem toda a razão. Mas dito isto, reafirmo que os posts do Renato sobre Israel (e noto que eu não alinho pela posição dominante do 31 nesta matéria; entendo que Israel deve e merece críticas pelo que fez) e sobre um texto verdadeiramene engraçado da Inês Teotónio Pereira, aliados ao bombardeamento de insultos imberbes que tem dirigido, cegamente, a todos os 31s, revelam um autor tão perturbador, que quaisquer opiniões pelo mesmo exaladas se tornam irrelevantes ao leitor. Parece-me que mundo está mais interessado em saber o que mau aconteceu ao Renato, do que em saber a quem quer o Renato fazer mal.
Cumprimentos,
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De Daniel João Santos a 09.06.2010 às 18:44

E esse Renato e a guarda de comentadores que ele tem, são relevantes o suficiente para lhe dedicar estas linhas?

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