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Num tremendo volte-face - capaz de envergonhar o próprios Carlos "Eu-tenho-um-mail-que-sou-forçado-a-publicar-e-já-agora-o-meu-amigo-não-pode-dar-me-um-link?" Santos -, Miguel Abrantes escreveu ontem que "Apresentar uma queixa crime por difamação no contexto da acção política é a maior ameaça à liberdade de expressão."

 

No post, educadamente titulado "O último número da Sr.ª Guedes", Miguel Abrantes corajosamente clarifica o contexto em que uma queixa crime se classifica e quantifica como "a maior ameça à liberdade de expressão" - a acção política!

 

Obviamente, este quase subtil post, deve referir-se à queixa crime que o deputado do PS, Vítor Baptista (Membro da Comissão Política e da Comissão Nacional do PSPresidente da Federação Distrital de Coimbra) apresentou contra o líder da bancada do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza.

 

A "queixa crime por difamação" (como escreveu Miguel Abrantes no seu post) refere-se, neste caso, a declarações efectuadas por José Manuel Pureza, enquando candidato e cabeça de lista pelo BE, durante a campanha eleitoral.

 

A não ser, claro, que uma campanha eleitoral não seja uma acção política...

 

O Deputado Vítor Baptista, cujo uso da própria liberdade de expressão tem sido memorável, é assim acusado - e por Miguel Abrantes - de ser a maior ameaça à mesma.