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Resposta a pedido

por Paulo Pinto Mascarenhas, em 22.03.07

Pedem-me aqui no poste em baixo, e uma vez mais, que comente a actual situação no CDS. Percebo as razões de quem pede - as boas e as más - e respondo que considero lamentável a imagem que foi dada no último Conselho Nacional, assim como considero lamentável que alguém saia neste momento do partido, seja porque motivo for. De resto, para poder ter uma opinião definitiva sobre o assunto, precisava de ver as imagens completas do que ocorreu na sala onde o CN se realizou - e essas estão na posse da actual direcção, a quem cabe provar aquilo que tem afirmado nos jornais.

Não ponho em causa a palavra de ninguém, mas pelo que conheço do deputado Hélder Amaral, de quem tenho excelentes impressões, permito-me supor que tudo não passou de um infeliz mal-entendido, em circunstâncias de nervosismo generalizado. Estou aliás totalmente de acordo com o que foi dito ontem por António Lobo Xavier na "Quadratura do Círculo": neste momento, perante as circunstâncias, Paulo Portas deve aceitar a disputa num congresso estatutário ou electivo, mesmo que a sua moção pelas directas tenha ganho esmagadoramente num CN pejado de inerências da direcção.

Ou seja, compreendendo a frustração de quem esperou dez horas pela aprovação das directas - e que, só depois de as ver aprovadas por maioria esmagadora, viu o resultado ser recusado -, defendo que a melhor forma de tudo se resolver de modo elevado passa pela aceitação de um congresso por quem venceu concludentemente no Conselho Nacional. Citando de novo António Lobo Xavier, espero que todos aceitem também que esse congresso seja organizado por uma comissão independente e não subordinada a nenhuma das partes. O próprio Lobo Xavier seria um excelente presidente desse mesmo congresso.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Anónimo a 22.03.2007 às 18:40

Caro Diogo,

Há que não esquecer o calibre orgânico de Queiró. Uma pessoa que faz parte da actual direcção do partido não vem publicamente dizer mal do seu presidente, apoiando a facção oposta com irreprimível satisfação. Chamo a isso, mais do que deslealdade, sacanice.

A não ser que quando o Diogo diz "Não pode ser mais ninguém", o diga com o pesar de quem se vê sem mais alternativas.
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De DBH a 22.03.2007 às 18:47

Sr. Anónimo,

Luís Queiró não faz parte da direcção. Foi eleito para um orgão à parte, exactamente para presidente do congresso.

Faz parte da comissão política nacional por inerência, como o líder do grupo parlamentar, por exemplo.

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