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A César o que é de César

por Francisco Mendes da Silva, em 24.07.10

Se a Igreja acha que pode dar conselhos aos políticos sobre o que fazerem com o seu dinheiro, então que não se admire se uns certos políticos responderem com a mesma gentileza. Quando os bispos pedem aos políticos para darem algum do que têm aos pobres, porque não hão-de os políticos pedir à Igreja que, para o mesmo efeito, abra mão de uns poucos tesouros do Vaticano?


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Ana Matos Pires a 24.07.2010 às 05:47

E outros pedidos podem surgir, Francisco, ó pois não se queixem. Engraçadinhos...
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De CSF a 24.07.2010 às 11:16

O que diz não faz sentido e revela muito desconhecimento da realidade. A Igreja é a única entidade que nunca abandona os necessitados e carenciados, seja em que parte do Mundo for, em que condições for, e com que regime político for. A Igreja não tem medo, e por isso há quem não goste de ouvir umas verdades. A Igreja tem um Fundo Social, ao nível do Vaticano, que disponibiliza para acudir em casos de calamidade, desastres naturais, ou afins. E quando se diz Igreja, é o conjunto de todos os cristãos; o Fundo a que me referi é formado por donativos de cristãos de todo o Mundo, que oferecem livremente e de boa vontade, para ajudar a tantas pessoas, em qualquer parte do Mundo. A Igreja dá desinteressadamente, sem fazer política nem jogos mesquinhos. Mas parece que há muita gente que, apesar de querer remeter a Igreja para a sacristia, ainda fica muito aflita quando alguma voz da hierarquia se faz ouvir. Porque será?
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De Anónimo a 24.07.2010 às 11:24

A Igreja de que fala foi durante séculos proprietária de terras que cobravam renda aos camponeses que trabalhavam 2 ou 3 dias por semana para sustentar os balofos senhores que pregavam a palavra do Senhor. A Igreja de que fala tem um tesouro incalculável, cuja acumulação só foi possível com suor do povo que ajudou a empobrecer.
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De CSF a 24.07.2010 às 13:53

Quem assim escreve é um grande ingnorante!
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De José Fernandes a 25.07.2010 às 20:49

Olhe que não, Doutor, olhe que não!!!!!
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De PALAVROSSAVRVS REX a 24.07.2010 às 19:23

Sim, mas essa Igreja não existe. Os que a representavam morreram. Falemos do que há.
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De dói-dói a 24.07.2010 às 14:14

Disse isso tudo sem se rir ?
Não me lixe que sou uma criança .
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De dói-dói a 24.07.2010 às 14:27

A caridade de que fala, não é fornecida pela igreja.

Conte prá gente, quanto do dinheiro que é dado pelo povão em Fátima , vai para a caridade ?
Nem o Papa sabe.
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De Z a 24.07.2010 às 12:10

Francisco, o sr. D. Carlos falava para os políticos cristãos. Não me parece que um bispo não possa educar uma parte do povo cristão só porque são políticos.

Quanto ao tesouro do Vaticano, o Francisco devia ter um pouco de juízo. Primeiro porque a Igreja é a instituição no mundo que mais fundos gasta com caridade. Pense em todos os milhares de missionários espalhados pelo mundo.

Por isso, o dinheiro que a Santa Sé tem é dedicado a acudir os pobres e a garantir a gestão da Igreja. De resto, sobram de facto muitas obras de arte mas nisso a Igreja não pode, nem deve tocar.

Por fim, não se esqueça que ainda a menos de cem anos, todos os bens da Igreja portuguesa foram declarados bens nacionais...
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De André a 24.07.2010 às 12:53

Porque eu não vejo políticos nos bairros de lata em África a sensibilizar para a Sida, a construir escolas comunitárias ou a matar a fome aos mais pobres, mas sim Freiras, padres e voluntários de ONG's (muitas delas apoiadas pela Igreja).
Nem me recordo de ver um político servir uma sopa dos pobres.
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De José Fernandes a 25.07.2010 às 20:51

Caro Sr., os políticos são como as fraldas, devem ser mudados com frequências, por razões óbvias
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De tric a 24.07.2010 às 12:58

31 dos Cãncios!?


 
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De tric a 24.07.2010 às 13:10

A Igreja Católica Apostólica Romana Portuguesa, consciente da realidade social que se vive presentemente em Portugal, lança um vigoroso S.O.S.  aos politicos cristãos portugueses...a situação social em Portugal está pretissima!!!...acordem!!!

e depois, lê-se estes post Cãncios, que só dão vomitos...


 
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De Gândavo a 24.07.2010 às 13:28

Ah ganda Chico! Os políticos não precisam incomodar-se em responder. O Chico aqui está, vigilante. É isso mesmo, arreia nos padres!
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De PALAVROSSAVRVS REX a 24.07.2010 às 19:27

O que o Francisco Mendes da Silva (http://31daarmada.blogs.sapo.pt/4317519.html) escreve sobre a Igreja e sobre os Políticos não é só, resumidamente, um velho argumento maldoso e hipócrita em quarta mão. Além de o ser, não anula esta evidência: os políticos gerem impostos e recursos. Decidem a partir e de acordo com o para que são mandatados por todos. Em Portugal, traem esses princípios na medida em que têm legislado a favor da sua própria corporação e em seu próprio benefício de políticos (no activo ou reformados) desde há três décadas, evitando falar e agir com realismo e prudência aos cidadãos, num jogo modicamente limpo. Pelo contrário, a Igreja não gere impostos e o seu vastíssimo património, ao contrário das obras de arte pilhadas por prestigiados Países Ocidentais ao longo dos séculos e hoje nos respectivos museus a gerar pasmo, foi uma dádiva livre da fé dos Povos. Tem um valor simbólico, artístico e espiritual que é uma referência à Grandeza para que a Igreja antes de mais apela. Deveria ser evidenciado também que certos políticos no activo do PS-Governo vieram pôr paninhos quentes ao apelo da Igreja para que prescindam de 20% dos seus rendimentos. E vieram fazê-lo com enorme e evidente desconforto. Ouvimo-los falar dos imperativos secretos da própria consciência individual, como se efectivamente a tivessem ou a exercessem. Citaram o próprio Evangelho, «a mão esquerda e a mão direita». Basta recordar Vieira da Silva e Pedro Silva Pereira, nas suas intervenções públicas. E porquê? Porquê uma resposta tão evasiva e individualizadora da caridade e do sacrifício de abdicar do que lhes excede? Porque a verdade é que a miséria em que recaem milhares de portugueses é uma obscenidade com agentes e causadores. Miséria para cujo remédio já só existe a verdadeira partilha. Dada a gravidade do cenário,  não chega que seja voluntária. Tem de ser compulsiva sob pressão social, eclesial, intelectual, cívica. 
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De anónimo a 25.07.2010 às 21:52

pelos vistos os políticos católicos têm reacções ateias com donativos

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