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Não quero ser desmancha-prazeres caro João Galamba mas algum decoro é o mínimo que se exige neste momento. Estou especialmente à vontade para escrever isto já que, nos últimos 2 anos, tive de moderar as caixas de comentários tal o nível a que chegaram os insultos por um dia ter sugerido que a perseguição política de José Sócrates com base em casos judiciais era um erro.
João Galamba, o meu caro com toda a certeza encontrará enormes qualidades no rematado incompetente que se passeia como Primeiro-Ministro, é uma doce fantasia que não me cabe a mim por um fim e é certo que por enquanto o caso Freeport está arrumado e isso devia ser por si só facto suficiente para causar algum alívio mas apenas isso e nada mais, o que é perfeitamente justificado e até percebo o suspiro televisivo do Primeiro-Ministro, mas mais do que isso não João.
Os pulinhos verbais de dedo em riste a pedir contas é prematuro e até um pouco pornográfico não é? Afinal um conjunto de curiosas ligações políticas e pessoais que se encontram a cada esquina mal cheirosa de licenciaturas domingueiras, abortos arquitectónicos, aterros e uma miríade de casos que não perdoarias a ninguém são factos suficientes para justificar a dúvida, a pergunta e porque não a acusação.
Vá lá caro João, perdoarias tanto fumo a outra fogueira? Percebo o teu recente entusiasmo mas recordo, estou uma vez mais perfeitamente à vontade neste ponto, que esses pulinhos de dedo em riste já deram origem no passado a asneiras valentes, apoios inusitados a gente desequilibrada a quem bateste palmas até ao dia em que a coisa te explodiu nas mãos.
Façamos o seguinte: Deixa lá o senhor Primeiro-Ministro fingir as dores que quiser porque está na hora de o fazer e ele faz melhor que tu. Espera sentado e com calma porque há dias maus pela frente e por esses o senhor Primeiro-Ministro é total e completamente responsável.