o homem esteve vários anos preso por ser comunista e tentar libertar o país dos fascistas. foi torturado. e no fim conseguiu. e você, o que é que fez por este país?
nem lhe vou perguntar porque diz "felizmente"... não vale a pena. a resposta é sempre a mesma! se não vão buscar o estalinismo é fidel quem leva com a responsabilidade... realmente vivemos numa sociedade fantástica onde só há gente espectacular. tudo bem, o comunismo podia nem resultar, mas a culpa é somente do ser humano, que é egoísta, mesquinho, orgulhoso e arrogante. como disse, e muito bem, henrique burnay: "o Estado Novo não foi uma monstruosidade imposta, é um episódio da nossa História. Nos gostávamos de ser heróicos como Camões, visionários como o Infante, generosos como Aristides Sousa Mendes, únicos como Dom Afonso Henriques. Não somos. Somos malandros, somos mesquinhos, somos medíocres, temos inveja, gostamos do respeitinho e de violar as regras pela surra. Somos o que de pior há em nós e que nos fez fazer o que fizemos. É pena, mas o Estado Novo fomos nós."
Sem entrar nas improdutivas discussões ideológicas, onde raras vezes pontuam os factos históricos: qual será a resposta da Rapaziada do Eixo do Mal? Para quem não está a par do sentido de democracia e imparcialidade na comunicação social, leiam http://piorportugues.blogs.sapo.pt . E como o ócio me permitiu, um zapping esporádico revelou-me na T.V.I. um Rui Zink a dar graças por estar naquele que seria, porventura, naquele momento, o único programa da televisão portuguesa, anti-fascista ("A Bela e o Mestre"). Ao regressar à R.T.P., estava uma Odete Santos a fazer a apologia das virtudes culturais de Cunhal. Parece-me que as traduções de Shakespear serão tidas em conta quando se apurar o maior soviético de sempre... Dixit!