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Sobre Salazar e o concurso que ganhou, têm sido ditas algumas coisas interessantes e inúmeras enormidades. Das enormidades, destaco o paralelismo com Cunhal - como se o Salazarismo, com todos os seus vícios, defeitos, abusos, crimes, violência e indignidades, pudesse, alguma vez, assemelhar-se a uma ideologia que destruiu a vida a milhões de pessoas culpadas por com ela não alinharem ou, tantas vezes, apenas por existirem. Das coisas interessantes, destaco este post, do Adolfo Mesquita Nunes, até agora o que melhor resume o que penso.
De resto, e pelo que se tem visto, as “elites” continuam com cassete de sempre: uns insistem que Salazar foi o pior tirano da História universal (“cometeu crimes contra a humanidade!”, excita-se o deputado Fazenda); outros que era provinciano, mesquinho e ignorante; poucos se mostram interessados em perceber o que de facto – para lá do maniqueísmo primário - Salazar foi. No meio disto, o povo (ora soberano ora analfabeto, consoante as conveniências) parece cada vez menos impressionado com as tentativas mediáticas de lavagem ao cérebro colectivo. Perante os alarmes e alertas de que Salazar iria ganhar e o país cair em vergonha, esteve-se nas tintas: “Deixá-lo ganhar. Poupou 60 cêntimos e foi tratar da vidinha.