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Exclusividade

por Carlos Nunes Lopes, em 22.10.10

Agostinho Branquinho optou por regressar à vida empresarial, na área em que é especialista: media. Ao renunciar ao lugar de Deputado tomou uma opção objectiva e transparente e não ficou com um pé no Parlamento e outro no sector privado.

"Privado": é esta a particularidade associada à renúncia ao lugar de deputado que incomoda e BE e eleva a pretensa superioridade moral dos seus deputados.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Anónimo a 22.10.2010 às 15:32

Se o Branquinho fosse deputado do PS vocês estavam contra tal mudança e que iria haver mais censura nos media, como é do PSD já não há problema, é devido a haver estas hipocrisias que eu não voto nem preciso fazer "favores a ninguém,"
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De Carlos Nunes Lopes a 22.10.2010 às 15:36

Lembra-se de uma tal deputado que discutia legislação do trabalho e era provedor remunerado das empresas de trabalho temporário? Isso sim, é uma boa prática.
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De joca a 22.10.2010 às 15:49

Será que irá para combater a alegada promiscuidade entre esta empresa e o governo português ou (estou mais inclinado para esta opção) para se aproveitar à grande e à portuguesa dos dinheiros que por lá existem (e que são guardados para usar quando é necessário comprar as vozes incómodas).
Este senhor fez recentemente (um ano) um compromisso por quatro anos com os seus eleitores, mas bastou uma empresa colocar-lhe um cheque com muitos zeros à frente que o compromisso foi imediatamente rasgado.
Serviço público à moda do bloco central é isto... servir-se do Estado.
E o PSD o que diz?
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De Pedro a 22.10.2010 às 16:47

Carlos, ficar com um pé no Parlamento e outro no Brasil, seria um bocado dificil. Uma simples questão anatómica... Não nos dê música, já bastam os politicos.


 

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De O Homem D'ontem a 22.10.2010 às 18:03

ha uma com um pe em paris e outro no parlamento...acho que é so uma questao de abertura de pernas
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De Pedro a 22.10.2010 às 20:07

E quem é que abriu mais as pernas, diz lá ;)
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De Manuel pacheco a 23.10.2010 às 10:51

Quando a côr é da nossa equipa à que defendê-la e que se lixem as outras. Argumenta que uma está com um pé em Paris e outro no Parlamento, mas se fosse coerente, dizia que uma reside em Paris e trabalha em Lisboa. Ao contrário o Branquinho vai para o Brasil desempenhar funções para uma empresa. Não nota bastante diferença? Ou a côr da camisola não o deixa enxergar mais além!


Quando alguém combate uma empresa, pondo em dúvida a honestidade desta e passados meses é um seu assalariado alguma coisa está mal! Se a côr fosse outra não faltavam críticas. A porqueira do Crespo não referia outra coisa.


Mas é como se diz: a merda é amesma, as moscas é que são outras.


  

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De Eduardo F. a 22.10.2010 às 21:29

Para acomodar uma certa maneira de fazer as coisas, alguém inventou a famigerada "ética republicana". Eu, que já não sou muito novo, ainda sou do tempo em que o qualificativo era não só dispensável como incompreensível. "Transparente" e "ético" aplicados a alguém que, ainda há poucos meses, fez parte de uma Comissão de Inquérito que envolvia as actividades da Ongoing e onde perguntou em voz alta "Mas quem é a Ongoing ?", é algo que me incomoda. Muito.
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De Rui Felício a 22.10.2010 às 22:44

Ele agora já sabe quem é a ongoing. Curioso, e divertido, é assistir aos exercícios de contorcionismo dos que defendem isto. Primeiro, será defender que ele nada fez de eticamente errado. Depois, um bocadinho mais tarde, vamos assistir a um festival de "então e os outros?"
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De MARGARIDO TEIXEIRA a 23.10.2010 às 17:12


A Ongoing (que o Sr. não conhece...) que se ponha a pau... se ele for tão bom gestor lá como tem sido das
empresas  que era responsável, (se é que ainda não pertence aos Conselhos de  Administração ou aos órgãos sociais  de algumas...) não terá, por certo,   vida longa... mas no Brasil vale quase tudo e pode ser que o homem consiga aguentar-se...
Isto de coerência não é para todos.
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De Daniel João Santos a 23.10.2010 às 23:07

absolutamente lamentável esta passagem para o "privado" de alguém que tanto criticou uma empresa e nem sabia o que era, para depois ir para lá. 


A pergunta que se impões fazer:


Se desconhece a empresa, o que ela faz, sabe ao menos o que vai para lá fazer... ou será não fazer?
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De Luis Teixeira a 25.10.2010 às 13:12

A escolha de Branquinho para a Ongoing foi feita em liberdade e com transparência. Se o contrataram foi porque concerteza acreditam nas suas capacidades profissionais. Tudo o resto é muito barulho sobre nada.

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