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António José Seguro cultivou desde o inicio uma assinalável distância com o poder socrático. Sem nunca, no entanto, confrontar directamente as posições do governo. Com o fim à vista para José Sócrates, Seguro vai lançando as sementes de uma candidatura à liderança do PS. Ao acusar o governo de "contribuir para o aumento das desigualdades sociais", está a criar uma linha divisória entre si e José Sócrates. A grande questão é saber se este PS, completamente subserviente e devoto a Sócrates, estará preparado para entregar o poder ao anti-Sócrates logo após a derrocada. Não acredito, e parece-me que Seguro estará destinado a perder primeiro, antes de ganhar.