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Um arrependimento tardio mas na direcção certa

por Manuel Castelo-Branco, em 07.04.07
É sempre com alegria que vejo o PSD de Marques Mendes defender a privatização do canal 1 da RTP.
É sempre bom ver que o homem que há 15 anos atrás era Secretário de Estado do Governo Cavaco Silva e um dos grandes defensores da manutenção de dois canais públicos, vir agora reconhecer o seu erro, depois de serem gastos mais de 2000 milhões de Euros dos contribuintes em subvenções, subsídios, aumentos de capital, apoios á reestruturação e outras formas encapotadas de subsídios à televisão publica. Quase tanto como aquilo que se discute hoje como investimento para o Aeroporto da Ota.
 
Estranho no entanto a falta de sensibilidade politica da comissão politica que defendeu a decisão. No momento em que a TV pública conseguiu equilibrar as suas contas (certo que a custa das subvenções estatais), que se comemoram os 50 anos da RTP, é que o PSD se propõe a convencer os Portugueses sobre a bondade da privatização.
 
É com certeza uma boa ideia mas que apresentada no momento errado, corre o risco de ser um nado morto, retirando oportunidade política de discutir o tema nos próximos anos.
 
É o que se chama, ter razão fora do tempo!!


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De ni a 07.04.2007 às 20:14

A pergunta de Balsemão (Diz José Fialho Gouveia, no semanário Sol)
No último Prós e Contras discutiu-se a televisão em Portugal. Durante o programa, Francisco Pinto Balsemão insistiu numa questão: o que é que a RTP 1 oferece a mais do que a SIC e do que a TVI? Excluindo os três ‘jornais’, olhemos então para os programas que cada canal ofereceu durante esta semana (entre segunda e sexta-feira), com início entre as 20h00 e as 00h00.
A RTP 1 transmitiu o Notas Soltas (espaço de opinião de António Vitorino), o Um Contra Todos (concurso de cultura geral), o Prós e Contras (espaço alargado de debate), vários episódios de Paixões Proibidas (telenovela), dois filmes, uma reportagem sobre os funcionários das cantinas durante a Guerra Colonial, uma entrevista de Judite de Sousa a Valentim Loureiro, o Debate da Nação (espaço de confronto político com representantes dos cinco maiores partidos), um jogo dos sub 21 e um episódio de Nome de Código: Sintra (série de ficção nacional).
E as privadas? A SIC reduziu a sua grelha a duas telenovelas, uma brasileira (Páginas da Vida) e outra portuguesa (Vingança). E a TVI, além das suas três novelas de horário-nobre (Doce Fugitiva, Tempo de Viver e Tu e Eu) emitiu ‘diários’ do reality show A Bela e o Mestre e o desafio entre o Estrela da Amadora e o Benfica.
Isto são factos. E contra esses não há argumentos. A pergunta de Balsemão só se justifica por demagogia táctica.

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