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Parece que um antigo Presidente da República gabou-se de ter recebido prendas de Natal que "não cabiam em três salas". Os políticos portugueses, e aqui acredito que não existam grandes excepções, esquecem-se que enquanto ocupam um cargo público estão a representar o povo e não a si mesmos. Por isso, as prendas que recebem durante o exercício dos cargos (e não me refiro obviamente às prendas dos familiares) deveriam ser consideradas como ofertas ao titular do cargo público. Seria bom seguir-se o exemplo que vem dos Estados Unidos, pelo menos para os cargos de Presidente da República, membros do Governo e Presidentes de Câmara. O Presidente pode usufruir dos presentes que recebe enquanto está na Casa Branca. Mas, se porventura quiser ficar com eles depois do mandato terminar, tem de os comprar ao governo, pois são ofertas ao Presidente dos Estados Unidos e não ao individuo que ocupa o cargo. A esmagadora maioria dos presentes acabam por ser doados a instituições de apoio social, enquanto apenas uma ínfima parte fica com o Presidente (os que ele comprar). As prendas mais simbólicas, nomeadamente de líderes estrangeiros, são normalmente usadas nas Bibliotecas Presidenciais.
Um memorando assinado há mais de 40 anos por nove teólogos, incluindo Joseph Ratzinger, o actual Papa, pedia o fim do celibato.
A informação está a ser avançada pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung.