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Estou de acordo com a ideia de redução do número de deputados. Obviamente que não representa uma medida crucial para inversão da crise, mas também não é pura demagogia. É, pelo menos, uma medida simbólica de redimensionamento das instituições do Estado. Também me parece evidente que não se trata de qualquer ataque ao parlamentarismo ou à diversificação democrática. Pelo contrário! Pode significar um reforço da importância daqueles que ficam. Há deputados muito competentes, mas todos sabemos que há vários funcionários de partidos que lá estão sossegadinhos para fazer número e ilustres senadores a fazer fretes. A esta medida deveria seguir-se uma redução do número de Ministérios, Secretarias de Estado, Municípios, Freguesias e outros órgãos que manifestamente estão a mais.
As intenções até podem ser boas, mas tenho poucas expectativas quanto à execução deste tipo de medidas. Na verdade, esta via tem uma implicação mais ampla nos meandros da política portuguesa. Passa a existir menos espaço para assessores, assistentes de assessores, funcionários públicos de elite, jotas em início de carreira, etc etc etc. É chato!