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Um grito de alarme

por lucianoamaral, em 10.04.07

Ouço na rádio que Lídia Jorge considera que a literatura deve ser um "grito de alarme". Lídia Jorge devia estar consciente de que se a literatura fosse um grito de alarme seria uma chatice medonha, sobretudo se fosse daqueles alarmes ou gritos estridentes.

 

Quer dizer, vendo bem talvez a literatura de Lídia Jorge seja realmente um grito de alarme.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Nuno Miguel Guedes a 10.04.2007 às 12:41

A Lídia Jorge continua a ser a Ana Gomes da literatura.
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De Custodiodavid a 16.04.2007 às 15:29

Luciano Amaral ou, diria eu, Treviano Amaral porque essa cabaçorra tem mais escuridao que a longa noite que le certamente tanto presa, como bom liberal que é, fica todo em frenesim quando a arte - no caso a literatura - escapa um pouco ao amestramento margaridesco e afins. O que o preocupa nao parece ser a estética, mas o facto de alguém vir via literatura referir aspectos que social e políticamente - e nao partidariamente, que estes liberais de pacotilha para os quais ja nao ha cu - poem em causa o seu mundo ideal capitalista que so existe na sua cabecinha parva. Eu nao sou grande leitor de Lidia Jorge nem aprecio particularmente a sua obra, mas li a entrevista que concede ao "Público" onde ela foca exactamente o políticamente incorrecto de se falar de dadas situações, de "dar um grito de alerta", porque se é logo rotulado de comunista. Que Treviano Amaral e o seu clã vão pastar para outro lado. Olhem, para a Sibéria até nao era mau. E levem a Revista Atlântico. Eu nao sou comunista estejam à vontade, mas voces metem-me nojo.

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