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Cambalhotas

por Carlos do Carmo Carapinha, em 27.03.11

O Eng. regressou da Europa cheio de vontade de «malhar na direita». Sobre o facto de Pedro Passos Coelho não ter descartado a possibilidade de aumentar o IVA, o Eng. disse: "[Os sociais democratas] passaram mais de um ano a dizer que queriam uma consolidação orçamental no lado da despesa e não da receita. Passaram mais de um ano a dizer que não ia haver aumentar de impostos." E acrescentou: “A isto se chama em política uma cambalhota.”

 

Curioso. Regressemos a 2005:

 

Notícia Público, de 18/03/2005: O primeiro-ministro, José Sócrates, negou hoje que o programa do Governo, entregue ontem à noite na Assembleia da República, preveja o aumento de impostos.

 

Notícia Público de 25/05/2005: O primeiro-ministro, José Sócrates, confirmou ontem à noite que o Governo vai aumentar os impostos para equilibrar as contas públicas, alegando que o défice de 6,83 por cento está muito acima do que tinha sido previsto inicialmente. "Nunca ninguém pensou que o valor do défice fosse quase de sete por cento", afirmou o primeiro-ministro.

 

Não se trata de cambalhota, Sr. Eng.: trata-se de realismo e de uma renúncia clara à demagogia e à mentira.

 

Para além do suposto e abjecto arranjinho institucional para não destapar os mais que certos buracos nas contas públicas, o Eng. pode vir a contar com outro grande trunfo, na corrida eleitoral: a falta de memória dos portugueses e do próprio.

 

Esperemos que não. Esperemos que o homem seja removido de vez, em nome da salubridade colectiva.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Sem imagem de perfil
e laranjinha com pré tensões

Que D....seja substituido pelo infante seu irmão
pois a alma farta-se de pecados

pecadores muitos se determinam a sê-lo poucos a parecê-lo

Herodes degolou aquela cabeça

emfim o homem ainda que seja  mau deverá parecer bom

Dias do fim do reinado de um dos filhos daquele duque de
Bragança que ficou 4º de nome

Bragança Covilhã
e torna a terras do norte

desde que o pareça
mesmo que não o seja

salve-se o país abatendo uma cabeça

para que a corte não caia com ela 

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