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Retrato económico e social

por Carlos Nunes Lopes, em 13.04.11
Contruiu-se o aeroporto internacional de Beja para atraír investimento estrangeiro ao Alentejo. O vôo inaugural devia assim concretizar o sonho de um boeing carregado de chineses endinheirados ou de oligarcas russos a aterrar na imensa pista que prometia desassossegar a planície alenteja. Não. O vôo inaugural surge nos ecrãs do terminal das partidas e é um charter de autarcas alentejanos a caminho de Cabo Verde, num dia primaveril. Estamos conversados. Agora emprestem lá essas massas.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Maria Antónia a 13.04.2011 às 11:10

Vejo nisto tudo um tremendo perigo, muito mais pernicioso do que o défice, a crise, a dívida e por aí fora.  O perigo de as pessoas com dois dedos de testa, o povo que mantém esta peça em cena há tempo de mais (e não estou democraticamente a falar do povinho que vai ao comício do Avante e outras manifestações de carneirada que tal para buber e cumer), o perigo de as pessoas que valem alguma coisa em Portugal, perante o caudal infindável de palhaçadas destas, começarem a levar as coisas a rir para não se acabrunharem demasiado e perderem o único direito, esse verdadeiramente sagrado e acima de qualquer constituição, de se indignarem verdadeiramente até ao ponto da violência, perante o espectáculo que lhes tem sido oferecido impune, persistente e consistentemente nestes últimos anos (talvez nos últimos 37, vá lá).
O dia que o portugués apagar do seu vocabulário expressões como "tenha calma" sempre que qualquer coisa corre mal por falta de ética, inercia, incompetência, desleixo, descuido, desonestidade, negligência e começar a pedir satisfacções alto e bom som, talvez o triângulo se ponha lentamente em marcha na direcção certa.
Até lá, é tudo conversa da treta e rigorosamente mais nada.
Nas palavras de Medina Carreira "tudo uma fantochada"


 
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De Pedro a 13.04.2011 às 12:41

É caso para dizer: vai vir charters cheios de chineses e vai ter comissões nos charters, hoteis, museus, restaurantes, etc.
Se não fosse um caso sério de desbarato do nosso guito, até tinha piada!
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De V a 13.04.2011 às 14:02

Pedro (do anterior comentário), não é caso para dizer que vem aí chineses, porque isso foi mesmo dito em 2007, o Futre não foi o pioneiro, este foi injustamente gozado porque o homem não nos esturra o dinheiro dos impostos, estes de Beja sim.

18/10/2007
O Governador Civil de Beja quer transformar a cidade alentejana numa "janela de oportunidades" para o mercado da China e ambiciona receber no aeroporto local voos directos do continente chinês.
http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showitem?service=310&listid=NewsList310&listpage=1&docid=7608607
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De sampy a 13.04.2011 às 14:46

Posso contar umas anedotas de alentejanos e aviões?...
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De Rato Cego a 13.04.2011 às 15:08

Paulo Futre, visionário, era a solução para a dinamização e desenvolvimento Alentejano.

Já estou a imaginar milhares de Chineses a invadir Beja, com expressos directos a Alcochete e descontos no Alvalaxia....

O profeta disse: "Vai vir charters!" hehe

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