por Vítor Cunha, em 13.04.07
A notícia está no «Correio da Manhã» de hoje: «Balsemão deu licença a união gay - patrão da SIC dá dias previstos na lei a casamento homossexual de pivô». Na pág. 48 o tema é desenvolvido.
Independentemente do que possa pensar-se sobre o «casamento», ou união civil entre pessoas do mesmo sexo, o País é um manto de preconceito, má-língua, e um território de generalizado desconforto com a diferença. Neste caso, Pinto Balsemão, sem precisar que o Estado o obrigue, dá o exemplo. Um funcionário da SIC quis «casar» com alguém do mesmo sexo e a administração concedeu-lhe a «licença» de casamento. O precedente está aberto. E Balsemão fez história porque soube interpretar como ninguém o sentido dos tempos.
lavagem de mãos e outras medidas profiláticas
Caro Vítor,
Concordo com o elogio feito a FPB e consequentemente com a atitude do mesmo. Só não posso concordar com o facto de isto ser um exemplo de que o estado não deve regular esta matéria. O casamente é um instituto do direito cívil, sobre forma de contrato, como tal deve ser regulado e isso cabe ao estado como é óbvio.
Nem todos os homossexuais trabalham na SIC e muitos são aqueles que não têm o direito de usufruirem da licença de casamento. Para reforçar a minha posição, gostaria de lhe lembrar que no campo dos direito sucessório existe uma grande discriminação a estes casais.
Cumprimentos,
João Gomes
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