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O silêncio das várias estruturas partidárias e em alguns casos de manifesto apoio ao Primeiro-ministro, de que o mais empenhado exemplo é Duarte Lima, no imbróglio UNI-Sócrates só pode espantar quem não conhece minimamente a típica carreira política partidária em Portugal.
Basta ler as, recentemente divulgadas, conversas entre Valentim Loureiro e Ministros da República para entender que esta gente acha perfeitamente normal umas “pequenas” trocas de favores: “estamos cá uns para os outros...”, dizia o Ministro Arnaut para o Major Valentim.
Um dos grandes problemas das pessoas que nunca conheceram outra actividade que não seja a actividade partidária, é a de passarem a pensar que nos “outros mundos”, que não os partidos, as regras de funcionamento são iguais. Palavras como mérito, trabalho, sacrifício, profissionalismo têm tradução, na realidade partidária, para: favor, conhecimentos, “amiguismo”.