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Para o João Miranda e LR toda a despesa pública se conta em "érre-tê-pês". A medida X vale meia RTP, o imposto Y equivale a 4 RTP, e por aí em diante.

 

Para estes bloggers, a primeira e única medida simbólica é a privarização total, absoluta e imediata da RTP. Nada deveria sobrar. Nem serviço público a contratar com privados, nem arquivo a preservar, nem canal internacional ou regional a emitir ou, sequer, trabalhadores a indemnizar. Tudo tem de ser imediatamente alienado, para as contas (os tais 300 milhões/ano) darem certas.

 

Isto só mostra que a questão é ideológica -a  privatização blitzkrieg ou Atlas revolta-se - e não orçamental.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De A. Jorge a 02.07.2011 às 22:04

Concordo em absoluto com o João Miranda. O problema tem de ser resolvido de vez, se a RTP está falida, e está, é privatizar e não se fala mais o assunto.
Há mais de 10 anos que ouvidos falar em prejuizos acumulados dessa empresa publica.
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De jcd a 02.07.2011 às 22:16

O que é incompreensível é continuar a alimentar este sorvedouro ao mesmo tempo que se inventam novas maneiras de espoliar os contribuintes.
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De Anónimo a 02.07.2011 às 22:23

A RTP abusou da paciência dos Portugueses


Acabe-se com ela sem mais nem ontem e livramo-nos todos desse fardo de gordos e parolos e simultaneamente de centenas de milhões €uros anuais.


"Fiquemos", para quem quiser com o Tele-Lixo da SIC e da TVI.
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De Lusitânea a 02.07.2011 às 23:11

Por favor não arranjem mais um canal como da última vez.E já agora expliquem lá para que serve a rtpáfrica...
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De Eduardo F. a 02.07.2011 às 23:16

"Medida simbólica"? Então para si o corte de 50% no subsídio de Natal vale 2,6 medidas simbólicas?
Simbólico, esse sim, é o apego a uma instituição que sempre foi um sorvedouro de dinheiro e, sobretudo, uma máquina despudorada de serviço do poder.
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De DBH a 02.07.2011 às 23:31

Caro Eduardo F.,

Claro que não concordo que a RTP possa ser "uma máquina despudorada de serviço do poder".

Mas também não aceito que quem andou a sugerir que o governo anterior tentou pôr uma estação privada ao seu serviço - caso PT-TVI - venha agora dizer que em mãos privadas essa tentação de controlo não existiria...

Em que ficamos?

Ao menos na RTP existem dois órgãos de regulação (provedor e conselho de opinião), relatórios de cumprimento de serviço público, supervisão parlamentar, etc.

É muito dinheiro? É, tem razão.
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De DBH a 02.07.2011 às 23:23

Caros A. Jorge e jcd,

Claro que a RTP dá prejuizo. É o custo de ter um serviço público: custa dinheiro ao contribuinte.

A alternativa clara é o fim do serviço público, de todos os canais da RTP e a não contratação desse serviço ao privado. Então discutamos se é necessário esse serviço: uma informação mais vigiada na neutralidade e nos critérios, uma programação nacional, um espaço para a cultura, documentários.Se não devem os portugueses que vivem foram dos centros urbanos ter direito a uma informação que lhes dê atenção - se é necessário ter delegações regionais ou se só interessam as notícias de Lisboa. Se as Regiões Autónomas (que têm órgãos políticos próprios) não têm o direito de ter um jornalismo dedicado - apesar do seu mercado ser demasiado pequeno para ser interessante para um player privado. Se a RTP Internacional e RTP África não devem ter um papel instrumental na nossa política externa, como escreve hoje o JPP.

Mas, neste caso, assuma-se que não deve haver serviço público nenhum. Que os órgãos de comunicação mais relevantes da nossa sociedade podem todos ser privado e, provalvelmente, em mãos de accionistas e interesses estrangeiros.

Ou, então, discuta-se se a RTP faz um mau serviço público. Indiquem-se os problemas, apontem-se soluções.

Pode este serviço público ser distribuido (contratado) com os privados? Esta é uma posição que agradaria aos actuais canais, com a receita publicitária a descer...

Ou ainda, discuta-se a forma como está a ser gerida a RTP. Os gastos, o número desnecessário de administradores...

O simples "venda-se" é, IMHO, simplista e demagógico. Ou então, como escrevi no post, ideológico.
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De o anão gigante a 03.07.2011 às 05:47

Serviço público? Qual?
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De Tabanca de São Bento a 03.07.2011 às 13:38

A missa ao domingo !
A visita do Papa de vez em quando .
Fátima todos os dias 13 de de Maio... e seguintes.

10 de Junho prás medalhas...
Aqueles comunicados da caca dos altos dirigentes do país... etc... Não me digas que não deram por isso !
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De Q a 02.07.2011 às 23:58

Serviço público??????
A piroseira que dá de manhã à noite?
A roda da sorte?
Os telejornais da voz do dono?
Ora escolha aí o SERVIÇO PÚBLICO, o tal que vale 300 milhões de euros anuais mais taxa de radiodifusão, no programa de hoje, por exemplo.
Ou escolha outro dia qualquer.
1:10     O Mentalista
2:31     Poder Paralelo
4:24     Televendas
6:09     Euronews
6:30     Espaço Infantil
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11:00     Portugal Sem Fronteiras
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19:08     O Preço Certo
20:00     Telejornal
21:00     Quem Tramou Peter Pan?
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De Tabanca de São Bento a 03.07.2011 às 15:21

E... não dão o querida Júlia do tio Balsas ?
E... o ti ti ti ...?


Abre os olhinhos !
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De carlos a 03.07.2011 às 00:53

O Q matou-me.
A lista de programas é tão má que até dá para rir.
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De o anão gigante a 03.07.2011 às 05:55

Este <i>post</i> é profundamente lamentável, tristemente cego.

Privatizar totalmente empresas de sectores estratégicos da economia, com custos para o consumidor e lucros para quem as adquirir, pode-se.

Privatizar empresas que dão lucro ao Estado e vão aumentar a despesa dos utentes pode-se.

Privatizar a RTP, porque diminui o bolo da publicidade do tio Balsemão, não se pode. Bonito. Gosto deste neoliberalismo de direita.

Está retratado aqui:

http://oanaogigante.blogspot.com/2011/06/as-caracteristicas-do-neoliberalismo.html

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