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A teoria da cabala, ontem desenvolvida por um dos proclamados pais do regime - Mário Soares -, concretiza-se em mais uma notícia nos jornais de hoje (as personagens principais estão sublinhadas para melhor compreensão). "Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o--Novo.".
Acontece que o GEPI tinha à data como director um sr. de seu nome António Morais. O qual, só por mero acaso, foi o professor do sr. Sócrates de 4 cadeiras na UnI (todas no mesmo ano). Ora, continua o jornal:
"Onde a história perde a banalidade, refere o Público, é quando se vê quem projectou e construiu a moradia: o projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais, os projectos de estabilidade e das redes de esgotos e águas foram subscritos por Rui Brás, as instalações eléctricas são da responsabilidade de João Morais e o alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope. A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorda o Público, António José Morais foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI (...) O processo de licenciamento da moradia de Armando Vara foi coordenado pelo então director do GEPI, existindo na Câmara de Montemor-o-Novo um fax que o prova, em papel timbrado do gabinete do secretário de Estado adjunto do MAI, dirigido a António Morais para o fax 213147060, precisamente o número do seu gabinete."