por Henrique Burnay, em 24.04.07
Leonardo Ferraz de Carvalho, que foi um homem extraordinário e um economista excepcional, tinha uma tese sobre taxistas e economia. Quanto mais simpáticos os motoristas, mais necessitados estavam, pior estava a economia nacional. Ao fim de várias viagens de táxi, tenho uma dúvida: o facto de haver cada vez mais taxistas recém-chegados à profissão – em cada dez há uns dois ou três que começaram há três dias ou há um mês –, na maior parte dos casos vindos de outras actividades, isso quer dizer o quê? Que a economia está a recuperar? Duvido, duvido.