A estupidez do José Vítor Malheiros
por Henrique Burnay, em 11.10.11
A estupidez é livre. E um tipo, se não for particularmente inteligente, não deve ser impedido de exprimir o que lhe vai na alma. E, desde que o patrão não se importe, até ser pago para isso. Fica, pois, feito o aviso: eu não acho que o José Vítor Malheiros deve ser impedido de escrever o que pensa. Ou de pensar o que escreve. Eu só acho que um tipo que compara quem defende a inevitabilidade do capitalismo aos guardas nazis de Auschwitz é um idiota chapado.
O José Vítor Malheiros resolveu explicar ao mundo, no Público de hoje, com a subtilieza e elegância de um poeta rude, que quem protesta contra o capitalismo e contra a austeridade não tem o dever de propor alternativas. Até aí, tudo bem. Está no seu direito de pensar assim (e, por acaso até acho que tem alguma razão). Mas para explicar o que lhe ia na alma afligida, resolveu fazer uma bonita metáfora sobre soldados nazis maus e bonzinhos. E saiu um artigo obsceno onde quem pede aos que protestam que proponham alternativas é comparado a guardas nazis.
Um regimezinho colectivista é que era, não era, José? Isso é que era gente que se preocupava com os outros. Não era cá Nazis. Cretino.
PS: Para que fique claro: eu acho que a austeridade é inevitável. Sinto-me, por isso, pessoalmente insultado. Ele chama-me nazi. Eu chamo-lhe cretino. É pouco.
PS II (Horas mais tarde). Vi agora que o autor tem um blog e o texto está lá publicado. Fica o link para os versaletes de JVM
lavagem de mãos e outras medidas profiláticas
De Joao a 11.10.2011 às 19:11
O problema não é apenas a redução cliché à comparação dos outros como o hitler (algo que o José deve ter descoberto que se faz na internet recentemente)
A história é o equivalente a:
- porque é que temos que comer pão seco?"
- queres comer pão com o que, com os olhos?
- Não, não sei é porque tem de ser seco!
- ó esperto, porque não arranjas uma solução então?
- Sei lá, não vejo porque não podemos o comer com manteiga
- Com manteiga? e como fazíamos? não vês que para isso teríamos de usar uma faca?
- Pois não sei, mas não vejo porque tem de ser seco
Espero que o José não se veja como o individuo que critica, pois é dos maiores idiotas que se pode por numa posição de criticar alguma coisa.
A história é o equivalente a:
- porque é que temos que comer pão seco?"
- queres comer pão com o que, com os olhos?
- Não, não sei é porque tem de ser seco!
- ó esperto, porque não arranjas uma solução então?
- Sei lá, não vejo porque não podemos o comer com manteiga
- Com manteiga? e como fazíamos? não vês que para isso teríamos de usar uma faca?
- Pois não sei, mas não vejo porque tem de ser seco
Espero que o José não se veja como o individuo que critica, pois é dos maiores idiotas que se pode por numa posição de criticar alguma coisa.
De O problema é dizer o roto ao nu... a 11.10.2011 às 22:23
Eu cretino te cretinizo...
de João se num é Basco...anda lá pertinho
um apologista du pan cum mantequilla
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