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Rodrigo,
Esforço-me para não deixar que episódios da minha vida pessoal ou familiar não interfiram na minha capacidade de julgamento. Sei porém, e por experiencia própria, que não há transições fáceis e que não há mudanças sem vitimas, umas mais inocentes que outras.
Os nossos dramas pessoais e familiares são irrelevantes - por muito que nos possa custar - face a uma inteira comunidade.
Apesar de todos os erros e de todas as imperfeições, o 25 de Abril contribuiu decisivamente para um Portugal melhor e isso consegue apagar os meus pequenos dramas pessoais.
O mais importante, porém, foram os horizontes que aquele dia abriram, a intensa sensação de que tudo podia ser melhor. Esses momentos, repito, são muito, muito raros. Foi isto que tentei transmitir.
(A propósito disto e disto)