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TESOURINHOS DEPRIMENTES DA REVOLUÇÃO II

 

 

‘’ O momento exige que aqueles que escolhem a revolução assumam plenamente a necessária impureza de uma revolução. Como há dias perguntava Piteira Santos, retomando Robespierre: ‘’Ou será que querem que revolução sem revolução?’’

 

‘’ Passou-se algures numa sessão de Dinamização Cultural. Chegada a hora da sessão, não havia quase ninguém, a ponto de terem de chamar povo a suas casas. (…) Ninguém parecia querer tomar a palavra, ate que uma velhinha a tomou para dizer que lá na terra tinham medo dos comunistas. O oficial dinamizador vai de puxar de todo o seu poder oratório e persuasivo, para afastar os temores da duvidosa velhinha. Que isso era tudo enganos que lhe metiam na cabeça, que os partidos pretendiam era melhorar as vidas de cada um e dar água e estradas e dar hospitais e etc. ‘‘Percebeu? ‘‘, disse por fim. ‘’Bem, se eles são assim como o senhor diz, já gosto deles. Mas então por que lhes chamam esse nome? ‘‘ Eduardo Prado Coelho