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A lei da cópia privada é aquela coisa que quer taxar os fabricantes de equipamentos de reprodução e armazenamento de multimédia para redistribuir o valor pelos autores e criadores. A Jonas não gostou do meu argumento sobre o assunto. Disse-me que esperava melhor e eu não gosto de desiludir as pessoas. Aqui fica um novo argumento. Dez novos argumentos.
Argumento vintage – A taxa já existe. É aplicada aos gravadores de cassetes. Deixar a lei como está seria injusto para com os milhões de consumidores que ouvem música em cassete.
Argumento “isso é uma margem de lucro no teu bolso ou estás feliz de me ver” – os mesmos equipamentos são mais baratos em Espanha. Já com a taxa.
Argumento “por favor guarda a tua margem de lucro só para ti” – a taxa não se aplica ao consumidor. Aplica-se ao fabricante.
Argumento ingénuo – o meu disco de 1tera serve para guardar documentos de word
Argumento mesmo muito ingénuo – os discos multimédia não servem para guardar conteúdos multimédia.
Argumento 25 de abril – o António Ferro nunca concordaria com este modelo. Ele seria sempre contra qualquer solução que impedisse o Estado de financiar diretamente toda a criação cultural.
Argumento Churchill – este modelo é o mais injusto dos modelos à exceção de todos os outros.
Argumento da troika – todos os países da europa têm este modelo de contribuição. Revoga-lo em Portugal criaria um fenómeno de concorrência ilegal na venda de equipamentos informáticos dentro da união europeia;
Argumento custo benefício – nunca gastei tanta energia por causa de 5 centimos numa pen drive.
A Jonas continuará na sua ativa campanha pela proteção dos fabricantes chineses de discos rígidos - essa importante indústria para a economia nacional. Eu entre os Gigas e as pessoas prefiro fazer campanha pela pessoas.
E agora vou ali fazer o download do braveheart para o meu disco externo de 500 gigas e já volto.