Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Durante trinta e três anos deixámos que a esquerda definisse as regras pelas quais a
Os tempos entretanto mudaram. Temos um mercado de media. Um mercado - condicionalmente - livre de informação. Nestes tempos, a “isenção” é uma opção do gestor. Um jornal desportivo pode decidir ser “benfiquista” para vender mais. Uma televisão pode decidir ser mais populista para aumentar as audiências. Nem sequer é uma opção do editor. O editor é escolhido consoante a linha editorial pretendida pelo gestor. Se quiser um jornal benfiquista, irá buscar um editor benfiquista. Se quiser uma televisão socialista, irá buscar um editor socialista. É o mercado a funcionar.
A esquerda percebeu bem as ameaças e oportunidades deste novo jogo e soube adaptar-se Antes mesmo do caso
E o que faz a direita? Adapta-se? Claro que não. Ingénua repete um discurso com trinta anos. Reclama “isenção”. Isenção nos media públicos e (pasme-se) isenção nos media privados. Discurso que esbarra nas regras de mercado que a direita (supostamente) defende. O accionista tem direito a escolher uma estratégia e os melhores funcionários para a executarem.
No caso prático, é claro que eu não gosto da nomeação de