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O masoquista preguiçoso

por Pedro Marques Lopes, em 27.04.07

O infeliz Marques Mendes sujeitou-se hoje à sua dose mensal de chicotadas.

A humilhação pública a que se expõe de forma sistemática deixou há muito de ser ridícula para se tornar apenas triste.  

Para piorar as coisas deixou que Paulo Portas lhe desse uma lição de política e de como fazer oposição. A “bocas” e críticas desgarradas, Portas contrapôs um discurso elaborado que revelava estudo e trabalho de casa.

Marques Mendes não tem apenas falta de jeito demonstra também uma terrível preguiça e uma evidente falta de preparação para o cargo: fala dos media sem conhecer o carácter específico de cada um deles, fala do Poceirão sem se salvaguardar das perguntas mais óbvias. Enfim, fala dos mais diversos assuntos como se estivesse à mesa de um café. Estamos em presença de um indivíduo para quem a política se resume a recitar um sem número de lugares comuns e que fazer oposição é apenas contrariar os argumentos do Governo.

Por quanto mais tempo vai deixar o maior partido de oposição ter como líder este homem? Não fosse o sistema político e económico (sobretudo este) português ser o que é, e, há muito, as estruturas do PSD o teriam mandado para casa.  


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Maria Marques a 28.04.2007 às 01:14

Tem a certeza que viu o mesmo debate que eu? Eu só vi o Paulo Portas muito simpático para Sócrates, que mais parecia terem combinado as perguntas. Mais que oposição, pareceu-me que estava a posicionar o PP para parceiro de negociações na AR com o PS. Que, de resto, é uma coisa a que tanto Paulo Portas como o PP estão já bem habituados.
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De antonio fiuza a 28.04.2007 às 13:39

Leiam o Jorge Ferreira em Tomar Partido http://tomarpartido2.blogspot.com/2007/04/948-lua-de-mel.html:
"Sexta-feira, Abril 27, 2007
(948) DEBATE MENSAL (2):A LUA DE MEL
O mote está dado. PS e CDS passaram a viver uma espécie de lua de mel política. Hoje foi indisfarçável a simpatia entre ambos. Um sugeria, outro aceitava. Um rebatia, outro tolerava. Um dizia, o outro agradecia. Que bom ter dois blocos centrais..."
A imprensa - vejam, por exemplo, a imprensa digital Diário Digital e Portugal Diário - faz notícia das intervenções de Marques Mendes, mas não das de Paulo Portas.

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