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Costuma dizer-se que só se dá valor a uma coisa quando se deixa de a ter.
Nós estamos a perder a língua portuguesa na Europa. Esta é uma das línguas oficiais da União Europeia, mas é cada vez menos pedida e, consequentemente, ouvida nos trabalhos das instituições comunitárias - Comissão, Conselho e Parlamento Europeu.
A Comissão reduziu as suas línguas de trabalho ao inglês, francês e alemão. Os Deputados ao Parlamento Europeu nem sempre se têm empenhado na utilização da língua - porque não comparecem nas reuniões, e por isso a cabina portuguesa deixa de ser requisitada; ou porque, pretendendo mostrar as suas habilitações linguisticas, por e simplesmente, falam noutra língua , fazendo assim desaparecer o português do contexto europeu. No Conselho, os representantes nacionais lá o vão pedindo, quando comparecem nas reuniões.
A Presidência Portuguesa da UE inicia-se dia 1 de Julho de 2007, e em Junho desse ano vão anular a contratação da interpretação portuguesa em várias reuniões.
O relato integral em português da sessão plenária do Parlamento Europeu deixará de existir a partir de Junho de 2007. Logo a seguir começa a Presidência.
É o nosso património que está a desaparecer.