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Nunca alinhei com a ideia de transformar Pacheco Pereira na mascote do 31daArmada. JPP não me fascina, mas também não me cria nenhum tipo de reacção negativa. É um comentador como tantos outros, quiçá mais inteligente e culto que a média dos seus pares, mas ainda assim, alguém que tem uma opinião muito vincada e assertiva sobre muita coisa. Talvez coisas a mais. Como alguém que comenta e não executa, tem a liberdade de manipular, imaginar, criar partir de pressupostos incorrectos para chegar a conclusões erradas.
Já o Manuel Forjaz, é meu amigo há 20 anos. É um homem polémico, extrovertido, dinâmico e empreendedor. É talvez o homem mais criativo que conheci, que mais entusiasmo e motivação consegue transmitir. Geriu negócios em empresas nacionais e multinacionais, criou empresas e desenvolveu ideias. Gerou emprego, criou riqueza. Pelo meio teve desaires, insucessos mas sempre se recompôs.
No jornal Público da semana passada, JPP descobriu uma luta de classes entre “ o descomplexado competitivo” e o “preguiçoso autocentrado.” imaginou que há uma parte do País que culpa e a outra, ou que tudo é determinado pelo acaso. JPP, mais uma vez enganou-se. Partiu de premissas erradas e chegou a conclusões utópicas. Num debate sobre o desemprego, resolve tudo com o primado da história sobre as restantes matérias. Sintomática a ilusão!!
"A luta de classes" de JPP vs "Os descomplexados productivos" de Manuel Forjaz