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Parece que uma manifestação de alunos do secundário afastou o Presidente da República de uma visita a uma escola. Os alunos de artes querem uma cantina, pelo que apontaram baterias a Cavaco Silva. Se era essa a causa de tanto alarido, poderiam falar com os dois elementos do Governo presentes na dita visita. Os secretários de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, e do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, não fugiram ao contacto com os alunos e mantiveram a visita. Eles (mais que o Presidente da República) têm poderes executivos que permitem melhorar as condições da dita escola.
Nas imagens que as TVs mostram da tal manifestação, vêem-se os habituais cartazes das esmolas, do quero isto, quero aquilo, fascistas aqui e acolá. Claramente, a ignorância sobre a organização dos poderes públicos é inversamente proporcional à capacidade de pensar fora da cassete do garantismo estatal e à iniciativa própria. Reflexo disto é o que disse uma das indignadas de hoje à TVI: «Se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai à montanha. Por isso, não saímos daqui.» joaompinto