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Vamos à questão. O Samuel e o André dizem que concordam com as medidas do ministro para a comunicação social. Nomeadamente a privatização da RTP. Mas não acreditam que ele seja capaz de o fazer. Muito bem. Um ponto de partida.

 

Primeiro. Este não seria o meu modelo de privatização. Já escrevi e disse que o modelo é, para mim, excessivamente conservador. A RTP tem sete canais de televisão. A RDP tem cinco rádios. A obrigação de serviço público está na promoção da língua. E se está na promoção da língua precisamos de um canal de rádio (RDPi) e numa grande televisão internacional com emissões locais (RTPi). Não precisamos de produção própria (porque não faz sentido o estado concorrer com quem faz mais barato e melhor) mas precisamos de um orçamento reforçado nestes dois canais. Tudo o resto não faz sentido numa lógica de política de estado. O cinco para a meia noite faz sentido? Faz. Transmitido através de uma antena internacional para milhões de espectadores espalhados pelo mundo. Inclusive os portugueses.

 

Segundo. Ao contrário do desejo (legítimo) dos meus correligionários regionais, também resolveria a RTPAçores e a RTPMadeira. Mas de outra maneira. Autonomizava. Regionalizava.

 

Terceiro. A extinção de canais não prejudicaria o mercado publicitário e logo não prejudicaria os restantes media. Mais. Estas medidas fariam da RTPI o principal cliente de produtores e canais. A RTPI só tem de comprar conteúdos de qualidade e de interesse e emiti-los para o mundo. Mais nada. É que entretanto o mundo mudou.  

 

Mas isto sou eu. E este seria o meu modelo. O governo quer avançar de maneira diferente. Muito diferente. Mas pela primeira vez desde o 25 de abril temos um Ministro da tutela que não acha que o estado precisa de ser dono da RTP. É um bom princípio. E a forma pode levar mais tempo mas é um princípio.

 

Dito isto, e como falamos de princípios, sempre fiquei à espera das entusiásticas palavras de apoio do Insurgente ao programa do governo nesta matéria. Ou da defesa intransigente do Samuel ao Ministro que quer finalmente não controlar a RTP e a Lusa. Nunca o fizeram. Nem tinham que o fazer. É uma opção. Legítima. Eu nunca gostei de ser governado. Nunca gostei de não intervir. Até porque rapidamente percebi que a dormência me tira capital de queixa em relação ao país onde vivo. É outra opção.

 

Acabo como comecei: o Samuel e o André dizem que concordam com as medidas do ministro para a comunicação social. Nomeadamente a privatização da RTP. Mas não acreditam que ele seja capaz de o fazer. Muito bem. O que estão a fazer para que isso seja possível? Ou vão continuar a esperar sentados que alguém resolva o assunto?


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De duas rotundas e dois 5 d'outubro? a 23.05.2012 às 00:52

e bai ser pra quande queu tenho davisar o paiva couceire

bai ter duas rtp's ou uma rtp e duas relvas?

agente qweria saber o qué cajornalista fazia assi tã bem

tenhe quir ver nus blogs famanines
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De mas ó begeta a 23.05.2012 às 01:00

és uma moyta de deus ou da eurrotêpê

deus sempre dá mais prestígio

e isse de trocadilhes de uma ass entada é in fan til
e til é um acento

Dito isto(,/-) e como falamos de princípios e de fins, sempre fiquei à espera das entusiásticas palavras de comentadores mas eles já estavam cansados quando chegaram ao fim do textu

ê foi à custa de meta...anf'es ou áforas uns biches assis
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De Tiago Melo a 23.05.2012 às 01:26

"porque não faz sentido o estado concorrer com quem faz mais barato e melhor"

Esta e outras tiradas desse post deixam antever parco entendimento sobre a produção nacional e uma patente má fé ao olhar para tudo o que é produzido pelo serviço público. A incapacidade de entender o ridículo da impossibilidade numérica de "tudo" o que produzido por privados ser melhor do que qualquer coisa produzida no público.
Necessário ou não será dizer que o ataque aos canais públicos é mais uma manobra de controlo impositivo em troco de maior cobertura para se fazer o que se quiser. Ou tentar. Mas os cintos e os postes de iluminação pública normalmente curam estes reaccionários de trazer por casa que fazem posts em blogs. E coisas.
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De pró dução quê? a 23.05.2012 às 01:40

aquelas cousas copiadas aos espanhóis

ou os con cursos comprados ós hollandeses e amarikanos?

telenovelas pra exportar inda vá

as tetas da que vai pra cima do padre amaro yes

mas mamonas e mamões importados que passam por abacaxis dos azores?



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De Ilumina nação púbica? a 23.05.2012 às 01:45

ou ilumina mação ó púdica nação?
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De Sr. K a 25.05.2012 às 10:00

"o ataque aos canais públicos é mais uma manobra de controlo impositivo em troco de maior cobertura para se fazer o que se quiser"

Ridículo...
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De Edite a 23.05.2012 às 01:36

Já percebo o porquê de o Rodrigo só fazer posts com uma frase. Sempre que tenta ultrapassar as 3 linhas torna-se num terrorista da Gramática.
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De estrella? a 23.05.2012 às 01:44

bolas isté o gangue do PS todo?

Grammathica nã leva acento no ass en tu?

posts escreve-se sem e?

sã postes de eucaliptus globolulus?

Melo enforca moitas em postes

Estrella irradia radiações malignas na moyta

e a moyta carrasco...

pelo menos é fire resistant...qué como quem dix
inflamável já que flamável inté há pouco ardia...

é o esquecimenttu glubau
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De ó arbuste do divine a 23.05.2012 às 01:48

iste é tude tratar o menine por rodrigue e rodriguinhe era tude bisitas lá de casa ahn

e ódespois zangaram-se pu causa de partilhes?

ou foy herança abarbatada?

quem herda de deus dá aos homens?
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De Isa a 23.05.2012 às 01:59

Vou-te dizer, a RTPi é uma vergonha, mesmo... mas o canal internacional italiano tb não é melhor. enfim, dos que conheço, safa-se o francês, que é muitíssimo bom.
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De vês moita só o hollande se safa a 23.05.2012 às 03:03

o berlusconi tá mai caputto que as relvas
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De TITI CARLINS a 23.05.2012 às 20:25

em www.maquinadelavax.blogspot.com (estes gajos são bons)

A RTP/Açores faz hoje 36 anos. Está de parabéns. Posto isto, será que daqui a 36 anos ainda se festejará o aniversário?
Características idiossincráticas humanas aparte, a RTP/A e a SATA, ou, noutro aspecto, a Universidade, são símbolos da autonomia açoriana, porque, duma forma ou doutra, personificam o elo de ligação mais imediato entre as ilhas e as suas gentes. No mínimo por isto, tudo o que envolva cada uma delas tem de ser gerido com parcimónia, de preferência, com o cuidado da univocidade. Sobretudo, política.
A RTP/A que conheci há 20 anos, nada tem a ver com a realidade actual. É normal que assim seja. O País mudou e com ele a televisão. Há 20 anos, apenas existia a RTP; hoje, além da SIC e TVI, temos igualmente os canais que nos chegam via satélite ou por cabo. Temos aquilo que é desejável para o consumidor: concorrência. Esqueçamos, pois, quaisquer laivos de verossimilhança com o passado.
Tal facto, em circunstâncias normais, deveria ser motivo de incentivo para que os agentes políticos pugnassem por um entendimento sobre o que é essencial para que a RTP/A não desapareça. E é de sobrevivência que se trata, por muito que alguns deles, na ligeireza de pensamento de quem pensa apenas a curto prazo, tentem contornar a questão ou nem sequer consigam percebê-la.
Incontornável é que, no tempo do monopólio, a RTP/A pouco necessitava de mostrar. Sem concorrência, nem sequer a do grupo a que pertence, existia sem o cuidado de ter (precisar de) profissionais qualificados em qualquer posição da pirâmide. Quem cá vivia não conhecia outros e, consequentemente, o grau de exigência não existia ou, a existir, era-o para uma minoria tão ínfima que pouco incomodava o statu quo.
Por tal, é óbvio que nunca houve necessidade objectiva de ser apresentado um qualquer projecto estruturante que contribuísse para a definição do que deveria ser uma televisão de cariz regional. Por desnecessidade, políticos, trabalhadores e população conviviam bem com o amadorismo de alguns, a subserviência de outros, a inocuidade da maioria e a benfazeja qualidade de uma minoria. A ingenuidade apenas desejava que o pequeno ecrã funcionasse, enquanto que os outros queriam que funcionasse como eles queriam.
A Lei 27/2007, de forma genérica, trouxe um estrangulamento ao exercício do serviço público de televisão e contrangimentos de ordem organizacional e financeiros, que só prejudicaram a estrutura regional de televisão, minando qualquer intenção de modernização e autonomização da RTP/A.
Não fosse somente tal, também a inacção,inabilidade, incongruência ou assentimento (mesmo que tácito) políticos, Governo Regional à cabeça, permitiram que o processo de desenvolvimento de um canal de cariz regional, com um quadro de pessoal capaz e profissional, com equipamentos técnicos modernos e adequados, com instalações dignas e, sobretudo, com autonomia administrativa e financeira, fosse quase estrangulado pelos poderes centrais e boicotado por “interesses internos” comodamente instalados.
Está, pois, na altura de abandonar quaisquer interesses particulares ou de mera táctica política, convergindo opiniões e acções que protejam o interesse regional. Consequentemente, parece congruente que se pugne por uma reformulação do conceito de serviço público, que se proceda a uma reorganização orgânica, afirmando-se o mérito como condição primordial do exercício da função laboral, que se criem condições para o aumento progressivo dos conteúdos, que se criem condições para que o Serviço Público Regional (rádio e televisão), além de se cimentar na Região, seja um meio de promoção dos Açores no exterior e um meio de aproximação às comunidades emigrantes.
Para tudo isto, é fundamental que à direcção regional sejam conferidos meios funcionais e financeiros e que aos profissionais sejam conferidas condições de trabalho dignas, afastando-se o opróbrio politico que lhes tolda as capacidades.
Tal desiderato só se alcançará com a criação do Serviço Público Regional de Multimédia, fundamental para o exercício da Autonomia. Tal desiderato só se alcançará com a criação do Serviço Público Regional de Multimédia, fundamental para o exercício da Autonomia. Palavra e acção aos políticos.
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De Anónimo a 24.05.2012 às 10:48

"Mas pela primeira vez desde o 25 de abril temos um Ministro da tutela que não acha que o estado precisa de ser dono da RTP"
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hihihihi
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hahahaha
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hehehehe

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