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a primeira página do Expresso tem 33% da área ocupada com o seu logotipo e com publicidade. Ao centro, na zona mais nobre e com letras garrafais dedica 37% às guerras comerciais e outras que movem o grupo de Balsemão contra o grupo Ongoing. Sobram, portanto, 30% da área para outras notícias com potencial interesse para quem procura informação mas que foram relegadas para as margens e impressas em letra miúda. Pode até ser que no interior haja uma coisa ou outra com interesse mas com uma primeira página assim, quem vai desembolsar 3€ (600 paus) para o adquirir?
Esta fotografia ilustra o grau zero de qualidade em que se transformou a nossa comunicação social e o pouco ou nenhum interesse dos seus profissionais (há excepções) em informar os cidadãos. O contraste é gritante com o que nos lembramos do grande Expresso de outrora.
Felizmente, a internet trouxe-nos a possibilidade de obter notícias relevantes de Portugal através de outros jornais. Só é pena termos de fazer um esforço para as ler em língua estrangeira.