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O João lembra que há pessoas que vivem em Beja, Cuba ou Ferreira. Pois há. E conheço muitas. Mas devíamos ter aprendido qualquer coisa nestas duas últimas décadas. As autoestradas não trazem negócio por si. Nem postos de trabalho. Nem desenvolvimento. Nem sequer podemos comer o alcatrão.
Metade das autoestradas construídas nas últimas duas décadas não eram necessárias. Ponto. As autoestradas não são um direito constitucional. E nenhum português devia precisar de duas faixas e separador central para se sentir mais cidadão. O mesmo princípio é válido para um tribunal ou qualquer outro serviço público. Tudo o resto é o caminho que nos trouxe até aqui. Uma autoestrada sem carros para servir um aeroporto sem aviões.