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Durante meses, a esquerda pediu três coisas:
- mais tempo para cumprir o memorando;
- flexibilização das metas do défice;
- aumento da carga fiscal sobre os rendimentos do capital.
Ontem, o ministro das Finanças anunciou tudo isso, pelo que continuamos à espera de ver a esquerda vir congratular-se com as decisões.
Estou certo de que a oposição responsável que temos em Portugal jamais evitaria elogiar o Governo apenas para capitalizar, estrategicamente, a impopularidade daquele, sobretudo quando está tão compadecida da gravidade do momento vivido pelo país real.