31 da Armada

Esse argumento do ambiente já cheira mal.

Se tem elevados níveis de poluição, a solução passa por promover o desvio do trânsito de passagem por outras alternativas, minimizando a travessia do centro da cidade.

Isso implica um estudo mais abrangente dos fluxos de tráfego, desprovido de preconceitos ecologistas e de ideias pré-concebidas de cidades sem carros.

Quem fazer das cidades do sul cópias adaptadas das cidades do norte. Esquecem-se que o transporte não é apenas promover a deslocação do ponto A ao B, mas sim conferir o máximo de mobilidade ao utente.

E não entendem que em Portugal não existe alternativa pública com o grau de conforto da viatura própria. Quando existir, então podem começar a pensar sem cidades sem carros.

Edgar, o problema não vem daí... Nos ultimos tempos temos vindo a assistir a uma complicação do transito na baixa, quer pela redução de vias quer pela dessincronização dos semáforos. Isto porque, António Costa & Friends interiorizaram que se o transito for caotico as pessoas deixam de trazer o carro. Nada mais errado... Até podem vir menos carros, mas os que por lá passam poluem muito mais, pois estão parados nas filas por elevados periodos de tempo... Basta ver agora... Menos faixas, mais caos, mais poluição...
Por muito que nos tentem mandar areia para os olhos, o problema da poluição não vem daí... Nos Champs-Elysees por exemplo existem umas 4 faixas para cada lado, sempre cheias de carros. A Diagonal em Barcelona ou a GanVia de Madrid igual... E não têm poluição? É Paris assim tão poluída, uma cidade com um transito medonho?
E que tal arranjarem alternativas sim, e que tal podarem aquelas arvores que estão com um aspecto medonho e que fazem estufa na avenida e mantêm os gazes presos ao nível do solo? Porque raio os platanos são podados em todas as cidades menos em Lisboa? Não daria jeito arejar esta linda artéria?

‘Cenas do mal’